4 Formas de atrair os jovens para trabalharem na sua empresa

Os jovens que estão agora a chegar à idade adulta serão a grande maioria da força laboral daqui a dez anos, por isso é bom que arquitete alguma maneira de os fazer sentirem-se entusiasmados por trabalhar para si. Aqui está como o fazer.

Em apenas uma década, os jovens nascidos entre o início dos anos 80 e o início do milénio serão 75% da força laborar em todo o mundo.

Isto representa grandes mudanças sociais considerando que esta parte da população é composta por trabalhadores muito diferentes da geração que os antecedeu. Uma coisa é certa: se é uma companhia que planeia manter-se no ativo no futuro, então terá de atrair estes trabalhadores. Ashu Desai, co-fundador da Make School, uma alternativa nova ao curso de quatro anos de Ciências computacionais, baseada em São Francisco, diz que sabe como o pode fazer. Primeiro que nada, ele próprio pertence a essa geração, como pertencem os 15 empregados da instituição. Aqui está o seu conselho de como entusiasmar esta geração a trabalhar consigo.

Graças à natureza permanente da Internet, aparelhos móveis e redes sociais, a transparência transformou-se numa moeda valiosa. Como resultado disso, as companhias com uma missão que contam a sua história vão atrair mais trabalhadores jovens que organizações puramente direccionadas para o lucro.

“[esta geração] quer trabalhar em campos que estão a mudar o mundo para melhor”, diz Desai.

Se os trabalhadores vão passar tempo precioso na sua empresa, eles querem aprecia-lo, o que significa que eles se sintam como se estivessem entre amigos enquanto fazem o seu trabalho. Como é que isto se consegue? Contratando pessoas que são positivas, optimistas, com mente aberta, e que estejam dispostos a serem amigos de pessoas que não cabem propriamente no molde dos seus amigos do passado. Desai sugere que passe algum tempo com os candidatos antes de os contratar, para garantir que eles têm uma personalidade que vá encaixar com a sua equipa. Ele também denota a plataforma de pagamentos Stripe – outra empresa fundada por esta geração – e o seu “teste de domingo”. A ideia é que só se contratam pessoas simpáticas, que nos fariam querer ir para o escritório se eles estivessem a trabalhar a um domingo.

Ninguém gosta de ser micro-gerido, mas esta geração é particularmente adversa a ter sempre o dedo do gerente no seu trabalho.

“Se pensar sobre o que ajuda a dirigir as pessoas, a autonomia é um dos melhores conceitos que dão às pessoas sentido de propriedade, fá-las sentir que foram um investimento e que têm impato na empresa,” disse ele.

Isso também significa ouvir as suas opiniões:

"Os nossos empregados não querem lidar com os patrões que pensam que sabem tudo… Eles querem pessoas que estejam dispostas a ouvir o seu conselho e feedback para que possam de fato influenciar a direção da companhia.”

Esta geração não só odeia receber ordens, como querem perceber que decisões estão a ser tomadas e porquê. Eles também gostam de trabalhar para patrões que mostrem vulnerabilidade e que não agem como se soubessem tudo.

“Sentir-se-á mais conetado com alguém que lhe tenha revelado um problema, porque as pessoas gostam intrinsecamente de ajudar os outros,” afirma Desai.