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As empresas petrolíferas são tradicionalmente as maiores do mundo. Mas apesar da pressão do Facebook, a Google aproveitou a descida dos preços do petróleo para ultrapassar a Exxon Mobil.

E não é apenas uma tendência temporária. A primeira troca da classificação das empresas por capitalização da bolsa de valores dá-se em fevereiro, e apesar de uma recuperação parcial dos preços do petróleo – desde 17 de março que os preços do petróleo West Texas Intermediate tiveram um aumento de mais de 20% - a Exxon, com um valor de mercado de $360 mil milhões, ainda segue um pouco o da Google, na altura com um valor de $373 mil milhões.

Tanto a Google como a Exxon são uns gigantes das pesquisas – a última gastou no ano passado $1,7 mil milhões em exploração energética – mas a queda íngreme dos preços do petróleo destes últimos meses mostra que as pessoas não estão à procura do que se está a extrair como antigamente. A empresa que em tempos se gabou de ter energia suficiente para derreter glaciares viu uma perda de 14% no seu valor de mercado no ano passado.

A Google também está a sofrer pressões – está a perder terreno para o Facebook no negócio da publicidade e a enfrentar possíveis acusações do direito da concorrência na Europa – mas essas questões não foram um entrave assim tão grande para ela como a questão da queda de procura de petróleo foi para a Exxon, permitindo ainda que outra empresa de Sillicon Valley roube o lugar de outra empresa de prestígio antiga.

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