6 Coisas que os EUA roubaram aos nazis durante a 2ª Guerra Mundial

A Alemanha nazi estava à frente dos EUA em termos de tecnologia militar. Mas felizmente os aliados souberam copiar (ou roubar) muita da tecnologia alemã. Quais terão sido os avanços tecnológicos alemães mais significantes que os aliados conseguiram aproveitar?

Os alemães na Segunda Guerra Mundial estavam na vanguarda da guerra industrializada. Produziram o primeiro bombardeiro a jato, desenvolveram o primeiro avião com rotor orientável, e descobriram a fissão. Na maioria dos casos os cientistas e planejadores dos aliados lutavam para colmatar as lacunas tecnológicas expostas pelos avanços alemães. No entanto quando era possível, roubavam tudo o que podiam e davam o assunto por encerrado.

As primeiras operações aéreas em combate foram todas executadas pelos alemães durante as invasões aos países europeus. A Normandia, a Dinamarca, a França e a Holanda caíram rapidamente, enquanto pequenas unidades de para-quedistas alemães capturavam infraestruturas chave ou destruíam defesas inimigas à frente do exército principal.

Mas na Batalha de Creta, os agentes de inteligência britânicos foram capazes de determinar os locais exatos onde os para-quedistas alemães iriam aterrar e causar grandes perdas.

Adolf Hitler pôs fim a futuras operações aéreas em grande escala, mas a Grã-Bretanha e a América ficaram impressionadas com a capacidade das tropas aerotransportadas de completarem a sua missão, apesar das perdas. Os Aliados aumentaram drasticamente a sua formação e organização de unidades aerotransportadas. O treino dos para-quedistas contribuiu de forma decisiva para o sucesso das Invasões Aliadas à Sicília e Normandia.

O Synchropter é uma classe específica de helicóptero, que usa um cruzamento de lâminas que giram em direções opostas. Uma versão não tripulada está a ser avaliada para missões de evacuação médica por parte do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA.

O HH-43 foi um synchropter da Marinha, do Corpo de Fuzileiros Navais e da Força Aérea utilizado a partir da década de 1950 até à década de 1970 como helicóptero de resgate e de combate a incêndios.

Os designs dos helicópteros em ambos os projetos foram, em grande parte, copiados de um Fleittner Fl 282 recuperado durante a Operação Lusty. Contudo os aviadores aliados não iriam beneficiar apenas da recuperação do helicóptero. Eles também capturaram o desenhista, Anton Flettner através da Operação Paperclip.

O Messerschmitt Me 262 foi o primeiro avião a jato usado em combate e foi muito eficaz contra as formações dos bombardeiros aliados. Tanto os EUA como a União Soviética aproveitaram o Me 262s enquanto capturavam o território alemão e aplicavam engenharia reversa aos aviões alemães.

Embora nenhum dos dois países tenha chegado a terminar a construção de aviões a jato durante a guerra, mais tarde quando o F-86 Sabres americano enfrentou os MiG-15 e MiG Alley soviéticos sobre a Coreia o que sucedeu foi uma luta entre os descendentes do Me 262. Da mesma forma, os EUA capturaram o Arado Ar 234, um bombardeiro a jato. A tecnologia do Arado continuaria a ser utilizada nos aviões B-45s e B-47s da Força Aérea do Exército dos EUA.

Em junho de 1944 as bombas voadoras V-1 começaram a cair em Londres. A V-1 "a bomba buzz", era imprecisa mas infligiu um grande peso psicológico sobre os britânicos. Os EUA queriam a sua própria versão da bomba enquanto se preparavam para a invasão do continente japonês, e para isso recuperaram peças das V-1s que já tinham caído e detonado. Em setembro, os EUA já haviam testado com sucesso a JB-2 Loon, uma cópia virtual da V-1.

A JB-2 nunca foi utilizada em combate pois as armas nucleares que foram lançadas primeiro levaram à rendição do Japão. A tecnologia da V-1 viria a surgir mais tarde no MGM-1 Matador, embora o Matador utilize um turbo-jato em vez do jato pulsante que deu à V-1 o seu zumbido característico.

A metanfetamina foi inventada em 1893 por um químico japonês, mas foi usada pela primeira vez na Segunda Guerra Mundial pela Alemanha. As notícias de uma droga milagrosa que mantinha os navios-tanques e pilotos acordados chegaram aos Aliados que também queriam encontrar uma maneira de salvar as suas tripulações. Os testes por parte dos Aliados, no entanto, correram mal e os Aliados deixaram de dar as drogas aos pilotos. Os soldados em terra ainda utilizavam estes métodos para superar a fadiga.

A ciência espacial foi uma das áreas fundamentais de interesse durante a Operação Paperclip. Notoriamente, os cientistas que abriram o caminho para os programas espaciais dos EUA e da União Soviética foram conseguidos na Alemanha durante os últimos meses e anos imediatamente após a guerra. No início, tanto os EUA como a União Soviética construíram as suas próprias bombas V-2 antes de começarem a corrida espacial a sério.

As V-2 roubadas e os seus criadores pavimentaram o caminho dos EUA para os programas de foguetões Redstone e para as missões Apollo e Saturno. O foguetão Saturn, usado no programa Apollo, é o único foguetão a alguma vez levar um homem para fora da baixa órbita terrestre.