Câmara de Albufeira prestes a fazer pedido de calamidade pública
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Temporal de domingo provoca danos elevadíssimos na cidade, levando a Câmara Municipal a considerar medidas mais extremas.

Depois de uma série de inundações no domingo que causaram prejuízos graves na cidade, o vice-presidente da Câmara de Albufeira José Carlos Rolo admite que há condições necessárias para fazer um pedido de calamidade pública. A declaração foi feita devido à dimensão dos danos causados pela chuva intensa que destruiu dezenas de lojas na baixa de Albufeira, apesar de não ter sido feito ainda o levantamento total dos estragos.

De acordo com as declarações do presidente da Associação de Comércio e Serviços da Região do Algarve (ACRAL), Victor Guerreiro, a catástrofe resultará num duplo prejuízo aos negociantes e comerciantes, visto que durante algum tempo indefinido não poderão realizar receita.

Além das perdas diretas provocadas pelos alagamentos, os negociantes ainda precisam de limpar, restaurar edifícios e comprar equipamento novo, o que exige um tempo de fecho e de incapacidade de funcionar de forma eficaz que vai impedir a recuperação de lucro.

Este responsável afirmou que os seguros nem sempre cobrem todos as perdas, e por isso a associação vai tentar conseguir apoios públicos para ajudar a que os negociantes consigam aos danos. “O que aconteceu é impressionante e, sem dúvida, ruinoso para os comerciantes”, lamentou, assinalando, porém, que esta não é a primeira vez que a baixa de Albufeira sofre com a situação anormal de pluviosidade.

No domingo, chuvas fortes provocaram alagamentos na região do Algarve causando sérios danos. A cidade que mais sofreu até ao momento foi Albufeira.

De acordo com Carlos Silva e Sousa, "os danos abrangem redes de esgotos, de água e eletricidade, estradas e ruas, um pouco por todo o concelho, e praias também". O presidente da autarquia apontou ainda para o facto de as pessoas que ficaram sem habitação terem sido realojadas temporariamente, não havendo para já qualquer situação pendente.

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