Tudo o que recordamos deste ano prestes a findar: Estado Islâmico, queda do petróleo, eleições legislativas, refugiados e muito mais.
Petróleo
Que fatores afetaram o preço do petróleo? A OPEP mantém a produção num nível recorde, o Irão espera aumentar a produção e as exportações após o levantamento das sanções no princípio de 2016, os EUA retiraram a proibição de exportação de petróleo nacional, a procura de combustível é débil devido a um inverno excecionalmente ameno no hemisfério norte. Como resultado da sinergia de todas estas forças no final do ano, os preços do petróleo entraram em queda livre. Assim o preço do barril de crude está agora abaixo dos $37. A pergunta que se impõe é: o que se passará com o preço do petróleo em 2016?
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Estado Islâmico
O Estado Islâmico encheu as manchetes em 2015. Conquistou novos territórios, violou e vendeu como escrava um número sem fim de mulheres, gravou em vídeo pessoas que executou, assumiu a responsabilidade por alguns dos piores ataques terroristas da história e destruiu todo no seu caminho, incluindo monumentos antigos. Enquanto isto tentámos averiguar de onde vinham os terroristas, o que queriam, e como financiam estas atrocidades.
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Ataques terroristas
Infelizmente, este ano deu-se a ocorrência de vários ataques terroristas. O avião russo que se despenhou no Sinai, o ataque à redação do Charlie Hebdo, e depois uma noite de pesadelo em França. Mas o terror continuou com a captura de um hotel no Mali e um massacre em San Bernardino, Califórnia. Nesta seção pode ver um resumo dos ataques.
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Síria
Como começou tudo? Em 2015 o conflito sírio tornou-se mais visível, e com ele também as tensões geopolíticas entre as principais potências mundiais. As maiores potências do mundo estão a participar de uma forma ou de outra no conflito sírio e na sua luta contra o Estado Islâmico. A Rússia está a bombardear o Estado Islâmico, mas é acusada pelos EUA de aproveitar a ocasião para atacar os opositores do presidente sírio Bashar al-Assad.
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Crise dos migrantes
Em 2015 a questão dos refugiados foi particularmente relevante para os países europeus. Toda a atenção se centrou em Angela Merkel e na sua política de “fronteiras abertas” que, contudo, teve que acabar. Os europeus dividiram-se em dois grupos: um quer ajudar os migrantes e crê até que poderão ajudar a economia da zono euro, enquanto o outro, por contrário está a favor de fechar as fronteiras para assim reduzir o fluxo de imigrantes. Em qualquer dos casos ficou claro que este ano foi apenas o começo da crise de migrantes.
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Eleições legislativas de Portugal
A 4 de outubro decorreram as eleições legislativas portuguesas. Curiosamente, após as eleições todos os partidos clamavam vitória: a coligação PSD/CDS porque tinha sido a força política mais votada e os partidos de esquerda por terem conseguido a maioria dos deputados no parlamento. O resultado foi um governo de direita que caiu poucos dias após ter sido empossado, seguido de um governo de esquerda que enfrentará sérios desafios para conseguir manter o apoio parlamentar.
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Importante
Este ano houve muitos acontecimentos que originam incerteza face ao futuro. A desaceleração da economia chinesa é um claro exemplo. Também a crise grega pôs em dúvida a existência da União Europeia como a conhecemos. Para a Rússia este foi o primeiro ano após as sanções impostas pelo Ocidente devido à anexação da Crimeia. O preço do petróleo foi afetado pelo acordo histórico com o Irão para levantar as sanções impostas pela ONU, UE e EUA.
Também foi um ano de muitos escândalos, intrigas e investigações. Fomos testemunhas da saga da Volkswagen. Mas o escândalo da FIFA não ficou muito atrás em termos de impacto.
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Investimentos
Em parte este ano será recordado pelo colapso dos mercados da China e dos EUA, pelo recorde de excesso de petróleo, pelas fusões e aquisições e também pelas grandes ofertas públicas iniciais em que só umas poucas empresas cumpriram as expectativas. Alguns afirmam que 2015 foi um dos piores anos para investimentos dos últimos tempos, enquanto outros o veem com um momento único de oportunidades. Mas uma coisa é certa: este ano os investidores não se aborreceram.
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Tecnologia
Em termos de tecnologia, o evento mais influente no mundo terá sido provavelmente o lançamento do iPhone 6s. A Apple bateu um recorde e as suas ações dispararam. Mas o Apple Watch ainda não chegou a ser o sucesso que se previa. Provavelmente é o melhor smartwatch do mercado, mais em 2015 teve um desempenho aquém das expectativas. Talvez essa situação mude no próximo ano. Além disso, dois grandes gigantes da indústria tecnológica levaram a cabo a atualização dos seus sistemas: a Microsoft ofereceu a transição gratuita para Windows 10 e a Apple apresentou o iOS 9. Apesar das vendas da Tesla estarem longe dos números da Apple, no final do ano também Elon Musk conseguiu realizar um feito impressionante: fazer aterrar uma parte reutilizável do foguetão Falcon 9 depois de várias tentativas falhadas.
A surpresa do ano – a Google cria a holding Alphabet. A desilusão do ano – a prova de sangue da empresa Theranos, de Elizabeth Holmes, que parece não ser tão promissora como se anunciava. Há muito tempo que o interesse público na exploração espacial não era tão grande. E 2015 também foi o ano de Marty McFly!
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Outras coisas que aconteceram este ano
Angela Merkel é eleita mulher do ano pela revista Time. O filme mais importante do ano foi, obviamente, “Star Wars: O Despertar da Força”. O sétimo episódio da saga de culto obteve receitas de mil milhões de dólares em tempo recorde.
A curiosidade do ano: depois do nascimento da sua filha, Mark Zuckerberg doou 99% da sua participação no Facebook para fins caritativos. O precedente do ano: o Tribunal Supremo dos EUA decidiu que o matrimónio é um direito constitucional de todas as pessoas, independentemente da sua orientação sexual.
A hashtag do ano: #LoveWins. O momento mais embaraçoso do ano: a cerimónia da “Miss Universo 2015” foi a mais desastrosa de sempre.
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2016
E o que é que podemos esperar de 2016? Ameaças geopolíticas globais: Estado Islâmico, terrorismo, a situação na Síria e em todo o Médio Oriente, as reivindicações territoriais da China, e a instabilidade na União Europeia. A situação dos preços do petróleo também inspira pouco otimismo. Recolhemos assim uma série de artigos sobre as principais previsões sobre o ano que se avizinha.
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