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Acordo cria a maior zona de comércio livre do mundo.

Os EUA e mais 11 países assinaram hoje na Nova Zelândia, depois de cinco anos de negociações, o Acordo de Associação Transpacífico, que vai criar a maior zona de livre de comércio do mundo.

David Rowland/SNPA via AP

O processo de ratificação do acordo por parte dos parlamentos dos países que o assinaram pode agora durar até dois anos, e só depois dessa data é que entra em vigor.

“O pacto vai promover o crescimento, proteger postos de trabalho, reforçar a inovação, reduzir a pobreza e promover a transparência”, afirmou o embaixador norte-americano na Organização Mundial do Comércio.

Gary Cameron/Reuters

As negociações que levaram ao acordo, consideradas por alguns analistas como uma medida para responder ao crescimento da China no Pacífico, tiveram que ultrapassar importantes desacordos em relação aos sectores agrícola, propriedade intelectual e patentes farmacêuticas, entre outras áreas.

Pablo Sanhueza/Reuters

O maior motivo para as críticas ao Acordo de Associação Transpacífico tem sido o secretismo que o rodeou, já que o texto só foi divulgado quando se completaram as negociações e depois de já não ser possível fazer alterações.

Algumas organizações não-governamentais e centrais sindicais defendem que o acordo beneficia principalmente as multinacionais e que representa uma ameaça aos direitos laborais, ao acesso aos medicamentos e ao ambiente.

O presidente dos EUA, Barack Obama, felicitou já a assinatura do acordo, afirmando que a parceria vai dar aos Estados Unidos vantagem sobre a China.

“O Acordo de Associação Transpacífico permite aos Estados Unidos – e não a países como a China – escrever as regras da estrada no século XXI, o que é especialmente importante numa área tão dinâmica como a Ásia-Pacífico”, refere, em comunicado, Barack Obama.

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