Bitcoin registou o pior trimestre da sua história

As principais notícias do mercado de criptomoedas esta manhã

A maior criptomoeda do mundo por capitalização de mercado perdeu mais de 119 mil milhões de dólares de valor de mercado no primeiro trimestre deste ano — de acordo com dados avançados pelo Jornal de Negócios. O preço da criptomoeda sofreu uma queda superior a 48% — de 13 412,44 dólares a 1 de janeiro para 6928,85 dólares a 31 de março. Nunca a criptomoeda vivenciou uma queda tão significativa, mas entretanto há analistas que se mostram otimistas quanto ao segundo trimestre de 2018, afirmando que costuma ser um bom período para a Bitcoin.

O preço da Bitcoin chegou a superar os 7500 dólares a noite passada mas esta manhã a maior criptomoeda do mundo está a ser negociada em torno de 7350 dólares, uma queda inferior a 1% em relação a ontem. E não está sozinha: altcoins relevantes como a Bitcoin Cash, a EOS e a Stellar também se encontram em território vermelho (10h20 de Lisboa). Contudo, a tendência geral do mercado permanece positiva. Entre as criptomoedas do top 10 a Litecoin é a que regista maior aumento, 4,01%, sendo seguida pela Cardano e Ripple.

A Bitmain, gigante chinesa de hardware para mineração, começou a aceitar pré-encomendas do Antminer E3, o primeiro minerador ASIC compatível com o algoritmo de consenso Proof-of-Work (PoW) Ethash, de acordo com o avançado pela empresa no Twitter. Os ASIC são muito mais eficientes que as unidades de processamento gráfico atualmente usadas para minerar criptomoedas baseadas em Ethash. Enquanto alguns utilizadores argumentam que o seu uso irá centralizar a capacidade de hash nas mãos de poucos grandes atores, apenas 4% da comunidade apoiaria um fork para restaurar resistência aos ASIC.

As empresas estado-unidenses UnitedHealth Group (NYSE: UNH.NYSE) e Humana (NYSE: HUM.NYSE), geralmente consideradas rivais, anunciaram esta segunda-feira que unirão esforços com outras participantes da indústria para desenvolver um programa-piloto capaz de «melhorar a qualidade dos dados e reduzir os custos administrativos» para as organizações que prestam cuidados de saúde. Estimativas indicam que a reconciliação de dados na indústria dos cuidados de saúde representa 2,1 mil milhões de dólares de despesa anual.

A start-up de dados relacionados com criptomoedas, com sede em Shenzhen, avançou que os fundos reunidos serão utilizados para facilitar o desenvolvimento do site K, uma plataforma paga que partilhará conteúdo gerado pelos utilizadores. O acesso à mesma será assegurado com recurso ao planeado token da start-up, o KAN. «Conteúdo gratuito atrai apenas visualizações de páginas, enquanto o acesso restrito a subscritores poderá assegurar a qualidade do mesmo,» explicou a diretora executiva Yu Fang.

De acordo com o anúncio disponível no site do Australian Transaction Reports and Analysis Centre, as «plataformas de câmbio de criptomoedas» são agora obrigadas a registarem-se junto das autoridades e a comprometerem-se com vários procedimentos de reporte e verificação de identidade previstos pela nova legislação contra branqueamento de capitais. As plataformas que já se encontrem em funcionamento contam com um período de transição de seis meses para se adaptarem às mudanças.

Um grupo de hackers conhecido nas redes sociais pelo pseudónimo bitPico avançou recentemente no Twitter que os rumores de ataque ou teste conduzido pelo próprio são verdadeiros — descrevendo a iniciativa como «teste de stress» para o software da Lightning Network. O grupo alega ter descoberto 22 vetores de ataque provenientes de vários pontos — e planeia continuar as diligências por mais algumas semanas, para garantir aos utilizadores que os seus fundos estão seguros.

Entretanto, nas últimas 24 horas:

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