Parlamento debate utilização de criptomoedas para pagamentos

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O parlamento irá discutir hoje, em sessão plenária, a aprovação de novo regime jurídico para o uso de criptomoedas como a Bitcoin em pagamentos — ou seja, a transposição da diretiva europeia 2015/2366 para a lei portuguesa — com o objetivo de regular esse meio de transações para proteção e segurança dos consumidores. De seguida, a proposta de lei será votada (amanhã, sexta-feira).

A gigante do sector bancário (NYSE: GS) confirmou que irá começar a oferecer aos seus clientes «uma variedade de contratos ligados ao preço da Bitcoin», segundo o The New York Times. A Goldman Sachs não irá, numa fase inicial, comprar e vender bitcoins, mas espera vir a negociar diretamente a criptomoeda. Circulam rumores de que se encontrava a montar esta operação desde dezembro.

O gigante da banca britânica Barclays (LSE: BARC) não irá lançar trading desk dedicada em breve, de acordo com o seu diretor executivo Jes Staley — que admitiu, contudo, estar a analisar oportunidades de negócio relacionadas com o sector das criptomoedas. O executivo avançou a revelação em resposta a questão colocada durante a reunião geral anual do banco com acionistas esta terça-feira, de acordo com o Financial News.

Um grupo de deputados sul-coreanos está a trabalhar em projeto de lei para legalizar o lançamento de Ofertas Iniciais de Moeda — que atendam a certas condições sob a supervisão do governo, segundo o The Korea Times. Trata-se do primeiro desafio parlamentar à proibição do governo de realização de ICO introduzida no ano passado para combater investimento especulativo em criptomoedas.

A CryptoUK, grupo autorregulado dedicado à indústria das criptomoedas, solicitou supervisão regulamentar do mercado de criptomoedas na região. O grupo propôs que a britânica Autoridade de Conduta Financeira (FCA) seja responsável pelo licenciamento de plataformas aprovadas e pela aplicação de novas exigências, incluindo práticas anti-branqueamento de capitais e normas operacionais.

A popular aplicação de mensagens Telegram cancelou a sua Oferta Inicial de Moeda (ICO) depois de ter reunido 1,7 mil milhões de dólares junto de menos de 200 investidores privados, de acordo com o The Wall Street Journal. A empresa está satisfeita com a quantia arrecadada em pré-venda e prefere não se submeter às dificuldades operacionais e regulatórias em torno da abertura de oferta ao público em geral.

A proibição de grandes bancos da utilização dos respetivos cartões para aquisição de criptomoedas conduziu a queda do volume de transações internacionais no primeiro trimestre deste ano, segundo a diretora financeira da Mastercard (NYSE: MA), Martina Hund-Mejean. O volume caiu 2% em relação ao último trimestre de 2017, «em parte devido a queda de financiamento de carteiras de criptomoedas,» segundo a diretora.

Entretanto, nas últimas 24 horas:

Próximas ICO:

Consulte a lista completa de Ofertas Iniciais de Moeda (ICO) a decorrer aqui [em Inglês].