Bithumb combate branqueamento de capitais e anonimato

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A sul-coreana Bithumb, a quinta maior plataforma de câmbio de criptomoedas do mundo por volume de negociação, está a bloquear a negociação de criptomoedas conduzida por residentes de países pertencentes à lista negra «Países e Territórios Não Cooperantes» (NCCT) — que inclui a Coreia do Norte, o Irão e o Iraque. Tem como intenção combater possível branqueamento de capitais associado.

A Bithumb terá avançado ontem que «decidiu reduzir gradualmente o limite de levantamento para contas de clientes ainda não convertidas em contas de nome real confirmadas,» a partir de 4 de junho, citando risco de crimes financeiros. A medida surge para fortalecer o processo de verificação de conta entre os seus clientes — a fim de terminar com a negociação anónima de criptomoedas.

Mark Carney, governador do Banco de Inglaterra, avançou em conferência que poderá conceber a emissão de criptomoeda por parte do banco central. Porém, considera que não se trata de uma preocupação premente — uma vez que as criptomoedas não estão a ser usadas como dinheiro. O banco declarou no início deste ano que não lançaria uma criptomoeda para não causar ramificação do sistema financeiro.

A maior empresa de transporte e logística do mundo lançou a Insurwave, uma plataforma de seguros marítimos desenvolvida pelas empresas Guardtime e Ernst & Young. A plataforma, que se estima ser capaz de suportar mais de 500 000 transações para mais de 1000 embarcações no espaço de um ano, também está a ser usada pelas empresas Willis Towers Watson, XL Catlin e MS Amlin.

O Union Bank of Philippines escolheu cinco bancos menores para a condução de teste a sistema de pagamentos a retalho, em tempo real, através de blockchain desenvolvida pela start-up Consensys. A iniciativa deverá ligar os chamados bancos «rurais», que não têm acesso ao sistema de pagamentos interbancários do país ou a SWIFT, à restante rede financeira nacional.

De acordo com estudo conduzido por investigadores chineses, entre os mais de 80 000 projetos relacionados com a tecnologia blockchain, lançados a nível global, apenas 8% se encontram ativos — destacando-se que um projeto dura, em média, 15 meses. O estudo também identificou as mais proeminentes tendências na indústria da blockchain, destacando-se a «crescente integração de fluxo de dados e ativos».

O Ministério das Finanças de Israel elaborou recentemente uma versão preliminar de emenda a lei em torno do combate ao branqueamento de capitais no país — desta feita incluindo medidas relevantes, como requisitos de reporte de atividade, para instituições financeiras ou outras empresas com clientes que lidem com a negociação de criptomoedas ou com o ecossistema de criptomoedas em geral.

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