Sul-coreana Bithumb terá perdido 31 milhões de dólares

As principais notícias do mercado de criptomoedas esta manhã

A Bithumb, a maior plataforma de câmbio de criptomoedas da Coreia do Sul e a sexta maior do mundo, anunciou na sua página que foi alvo de furto do equivalente a 31,5 milhões de dólares em criptomoedas — em aparente ataque de hacking entre a noite de ontem e a manhã de hoje. A plataforma prometeu cobrir as perdas dos utilizadores afetados. Trata-se do segundo ataque no país em menos de duas semanas.

John McAfee, pioneiro na área da ciber-segurança e simpatizante das criptomoedas, avançou num tweet que não irá promover mais ICO devido a «ameaças» da SEC dos EUA. McAfee revelou em abril que cobra 105 mil dólares por tweet para promover projetos relacionados com criptomoedas, acrescentando mais tarde que não se sente «de todo» responsável pelo facto de o seu apoio ter sido usado para lançar esquemas fraudulentos.

Segundo o Korea Times, o banco central da Coreia do Sul não irá considerar a emissão de uma criptomoeda própria pelo impacto imprevisível que poderá ter na política monetária do país, juntamente com os potenciais riscos envolvidos. «[…] Consideramos que as criptomoedas têm estado expostas a várias categorias de risco associadas a crédito, liquidez e gestão legal,» relatou o banco em relatório.

O diretor executivo do gigante suíço de serviços financeiros UBS Group (NYSE: UBS.NYSE) demonstrou o seu apoio à tecnologia blockchain em entrevista ao CNBC, sugerindo que a sua utilização é «quase uma obrigação» para as empresas, de acordo com o informado pelo CoinDesk. Sergio Ermotti afirmou que a tecnologia poderá ajudar as empresas a tornarem-se mais eficientes, reduzindo os custos de certas operações.

Chris Concannon, presidente da Chicago Board Options Exchange (CBOE) e um dos maiores defensores das criptomoedas em Wall Street, avançou ao Business Insider que o mercado de Ofertas Iniciais de Moeda (ICO) está prestes a sofrer grandes mudanças regulatórias. Permanece incerto, porém, se novas medidas da SEC norte-americana abrangerão ICO estabelecidas antes da nova regulamentação.

A Turcoin, considerada a criptomoeda «nacional» da Turquia, provou-se um clássico esquema de Ponzi, segundo avançam os meios locais. Acredita-se que os fundadores da criptomoeda «alternativa» tenham deixado o país recentemente com milhões de dólares reunidos, abandonando um amplo grupo de investidores defraudados. Destaca-se que a empresa por detrás do token turco parou de distribuir dividendos no início deste mês.

Segundo anúncio publicado no Steemit, os 21 «maiores produtores de blocos» da rede congelaram sete contas EOS, suspeitas de se encontrarem comprometidas. Porém, a decisão não foi bem aceite pela comunidade uma vez que os mesmos não iniciaram a arbitragem exigida pelo protocolo da EOS. Mais tarde foi acrescentada ao anúncio a atualização de que o Core Arbitration Forum da EOS não endossou o congelamento.

Entretanto, nas últimas 24 horas:

Consulte a lista completa de ICO a decorrer aqui [em Inglês].