SEC rejeitou ETF de Bitcoin dos gémeos Winklevoss

As principais notícias do mercado de criptomoedas esta manhã

Cameron e Tyler Winklevoss, investidores focados no mercado de criptomoedas, viram o seu segundo pedido de aprovação de Fundo Transacionado em Bolsa (ETF) de Bitcoin ser rejeitado pela SEC dos EUA. A SEC enunciou como principais razões para a decisão a necessidade de «proteger os investidores e o interesse público» e a ausência de «meios [suficientes] para evitar práticas fraudulentas».

Apesar de a SEC dos EUA ter notado que a desaprovação do ETF de Bitcoin dos gémeos Winklevoss não se baseou em avaliação da Bitcoin em si — da sua «utilidade ou valor» enquanto investimento ou não — o preço da maior criptomoeda do mundo caiu com a notícia ontem à noite, abaixo da marca dos 8000 dólares. A Bitcoin encontra-se atualmente cotada a 7982 dólares (10h30 de Lisboa).

A Chicago Mercantile Exchange (CME) anunciou que o volume diário de negociação dos seus contratos de futuros de Bitcoin quase duplicou no segundo trimestre de 2018 em relação ao primeiro trimestre. Nos primeiros três meses do ano a média de volume diário de negociação correspondeu a 1854 (equivalente a 9270 BTC), enquanto que no trimestre seguinte equivaleu a 3577 (proporcional a 17 885 BTC).

Às 10h35 de Lisboa, todas as criptomoedas que compõem o top 10 das maiores do mundo estão a ser negociadas no vermelho, seguindo o exemplo da Bitcoin, à exceção da Tether — dados do Coinmarketcap. A maior queda de preço é a registada pela Stellar, superior a 7%, e a Bitcoin experimenta queda ao redor de 3%. A capitalização do mercado como um todo rodeia os 290 mil milhões de dólares.

A Cornerstone Research, empresa de consultoria económica e financeira, publicou um relatório onde constata que mais de 6% das ações judiciais registadas em torno de valores mobiliários em 2018, nos Estados Unidos, estão relacionadas com Ofertas Iniciais de Moeda (ICO) e criptomoedas. Trata-se de uma percentagem significativa considerando a hodiernidade da indústria.

Circulam notícias de que existem planos para que legislação focada nas criptomoedas e na blockchain seja aprovada em breve no país. A regulamentação já foi elaborada e abrange empresas e projetos — destacando-se que o regulador nacional espera facilitar a supervisão da indústria através da mesma. Analistas acreditam que clareza regulatória permitirá a introdução de «smart money» no mercado.

O Banco Central do Canadá divulgou recentemente o documento de trabalho Incentive Compatibility on the Blockchain no qual argumenta que a mais popular criptomoeda do mundo, a Bitcoin, poderá proteger-se de possível «ataque 51%» e de cenário de «dupla-utilização» de criptomoedas através do recurso à estrutura de incentivos certa e ao algoritmo Prova de Trabalho (PoW), uma fórmula familiar aos bitcoiners.

Entretanto, nas últimas 24 horas:

Consulte a lista completa de ICO a decorrer aqui [em Inglês].