Caixas automáticas de Bitcoin não estão isentas de «malware»

As principais notícias do mercado de criptomoedas esta manhã

Encontra-se à venda na dark web — páginas usadas para venda de produtos e serviços ilegais — malware para caixas automáticas de criptomoedas, de acordo com o avançado pela empresa Trend Micro. O software à venda supostamente permite que o burlão que o utilize receba bitcoins de cada vez que a caixa automática por usada, explorando «uma vulnerabilidade nas ATM de Bitcoin».

A Agência de Serviços Financeiros do Japão pretende responder ao investimento especulativo em criptomoedas atualizando o seu enquadramento regulatório para o sector. As primeiras regulamentações foram emitidas em abril de 2017, mais recentemente foi introduzido um «sistema de registo» tendo por base o princípio de que as criptomoedas serão usadas para pagamentos e remessas e agora aguarda-se nova atualização.

Uma associação sul-coreana centrada na tecnologia blockchain, constituída por antigos políticos e professores, solicitou ao governo que regule a tecnologia inovadora tendo em vista a criação de mais emprego associado e a colocação da Coreia do Sul na vanguarda desta revolução — ou seja, que crie regulamentação capaz de ajudar a indústria a florescer, ICO e plataformas de câmbio de criptomoedas incluídas.

Aleh Tsyvinski, professor de Economia na Universidade de Yale, publicou um documento de pesquisa onde recomenda a alocação de 6% das carteiras de investimentos à Bitcoin, quer se seja um entusiasta do sector quer não (aconselha para céticos pelo menos 4% mas idealmente 6%), concluindo que as criptomoedas proporcionam maior hipótese de retorno quando comparadas a ações e obrigações tradicionais.

Entre as dez maiores criptomoedas do mundo por capitalização de mercado oito registam queda de preço esta manhã, às 10h20 de Lisboa. O valor médio da Bitcoin rodeia os 6350 dólares, uma queda de quase 3%, e a capitalização do mercado caiu abaixo dos 225 mil milhões de dólares. Os preços começaram a cair terça-feira ao final do dia depois de a SEC ter adiado a sua decisão quanto à aprovação de ETF de Bitcoin.

Investigadores da Duo Security revelaram esta semana dados empíricos que confirmam o que a maioria do ecossistema das criptomoedas presente no Twitter já desconfiava: o espaço está inundado de bots fraudulentos, ao redor do sector. 15 mil para sermos exatos. Bots são aplicações de software concebidas para simular ações humanas, padronizadas, de forma repetida.

A chinesa Bitmain informou que está a oferecer routers (para ligação à Internet) capazes de minerar criptomoedas, concretamente Dash e Siacoin. A Bitmain é a maior empresa de mineração de criptomoedas do mundo e a maior produtora de equipamento para mineração também, incluindo de chips ASIC utilizados na mineração de bitcoins. Está avaliada em 14 mil milhões de dólares.

Entretanto, nas últimas 24 horas:

Consulte a lista completa de ICO a decorrer aqui [em Inglês].