Petro pode agora ser comprada com Bitcoin ou Litecoin

As principais notícias do mercado de criptomoedas esta manhã

Após meses de especulação quanto ao estatuto da muito divulgada criptomoeda venezuelana Petro o governo do país anunciou que a mesma se encontra agora disponível para venda — e que pode ser comprada com Bitcoin ou Litecoin. «A Petro pode ser adquirida por pessoas naturais e jurídicas a partir do seu portal na Internet» — é o que se lê num tweet na conta oficial do vice-presidente da Economia do país.

Benedict Evans, sócio-gerente na Andreessen Horowitz, uma das mais bem-sucedidas empresas de capital de risco do mundo, afirmou que as criptomoedas são bastante semelhantes à Internet em 1993: com «[…] bastante potencial e poucos casos de uso inventados, combinado com fraudes e delírios. Tal torna fácil a sua rejeição.» Porém, recorda a volta que a Internet deu e a sua utilização nos dias de hoje.

A fabricante de carteiras de criptomoedas em formato hardware planeia acrescentar suporte para mais stablecoins em breve — incluindo expansão da usabilidade da Tether (USDT) para todos os seus produtos e serviços. A Ledger, que além da Tether também já suporta a Dai da MakerDAO, procura ampla disseminação do seu segmento de custódia, com o objetivo de suportar mais de 100 tokens diferentes até ao final do ano.

O Goldman Sachs, gigante da banca de investimentos, começou discretamente a aceitar um número limitado de clientes para o seu produto associado à maior criptomoeda do mundo — ainda por ser lançado. O The Block relata que o banco envolveu um «pequeno número de clientes» para negociarem ativamente o derivado, comparável a um contrato de futuros mas que não é negociado em bolsa.

O início de 2019 poderá trazer notícias relacionadas com impostos para o mercado de criptomoedas do Reino Unido. De acordo com relatório publicado esta semana, e por nós divulgado ontem, serão consideradas as questões fiscais levantadas pelas criptomoedas, como o risco de evasão fiscal com o crescente uso destes ativos, e a orientação revista será lançada no início de 2019.

Choi Jong-Ku, da Comissão de Serviços Financeiros da Coreia do Sul, reafirmou que não existem questões ao nível da conformidade e da segurança no que diz respeito ao fornecimento de contas por parte de bancos a plataformas de criptomoedas: «[…] Se as plataformas de câmbio de criptomoedas tiverem sistemas KYC e AML em prática não existe problema com a emissão de contas bancárias virtuais para as mesmas».

Entretanto, nas últimas 24 horas:

Consulte a lista completa de ICO a decorrer aqui [em Inglês].