«Queda do preço da Bitcoin será de curto prazo»

As prin­ci­pais no­tí­cias do mer­cado de crip­to­mo­edas esta manhã

A recente queda de preço da maior criptomoeda do mundo, de cerca de 12%, e do restante mercado de criptomoedas como um todo poderá ser principalmente atribuída à volatilidade provocada pela «guerra civil» ao redor do hard fork da Bitcoin Cash, de acordo com Brian Kelly, fundador e diretor executivo da BKCM. Kelly estima, assim, que a queda do mercado como um todo corresponda a um evento de curto prazo.

A Agência de Serviços Financeiros do Japão, o principal regulador financeiro do país, divulgou um plano para a regulamentação dos serviços fornecedores de carteiras de criptomoedas. O regulador apresentou uma série de medidas regulatórias e propôs como deverão ser implementadas. Embora as carteiras «lidem com grandes quantidades de criptomoedas, como as plataformas de câmbio […], [ainda] não são alvo de leis e regulamentações.»

A Autoridade dos Mercados Financeiros, regulador dos mercados financeiros francês, publicou um relatório que examinou tendências quanto às Ofertas Inicias de Moeda (ICO) a nível global. Descreveu-as como um método «marginal» de financiamento, estimando que a sua indústria global tenha reunido 19,4 mil milhões de euros desde 2014. Notou ainda «aceleração» das ICO nos últimos dois anos.

O primeiro-ministro da Malásia declarou que o seu governo está a considerar o lançamento de moeda digital. Porém, ainda terá de decidir o que envolverá a sua iniciativa — sendo uma das hipóteses uma plataforma de angariação de fundos alimentada pela tecnologia blockchain. O governo e reguladores financeiros têm vindo a discutir regulamentação para o sector, tendo proibido a negociação anónima em plataformas malaias.

A grande plataforma de câmbio de criptomoedas Huobi dispensou recentemente 60% da sua força de trabalho no Brasil, país onde entrou há alguns meses. Embora o motivo por detrás da iniciativa não seja claro, a crescente concorrência no país poderá ser a razão. Posições de gestão e de operações terão sido as mais afetadas. «Não foi nada relacionado com o mercado, provavelmente um fator externo.» — Avançou um dos colaboradores despedidos.

A Paypal removeu a Bitchute, concorrente do YouTube que defende a liberdade de expressão — e a Facebook proibiu campanhas publicitárias da Bloom, rede social baseada na Ethereum que promove um serviço rival. A remoção e proibição destes projetos veio reforçar o argumento de plataformas resistentes à censura. Observar-se-á crescente êxodo de utilizadores de plataformas centralizadas para descentralizadas?

En­tre­tanto, nas úl­timas 24 horas:

Con­sulte a lista com­pleta de ICO a de­correr aqui [em In­glês].