Criámos 9 gráficos que contam a história dos mercados mundiais no primeiro trimestre do ano. E como será o próximo trimestre?
Uma vista de olhos sobre os vencedores e perdedores no mercado deste ano até agora.
A maior história dos mercados no primeiro trimestre de 2015 foi o lançamento do programa de flexibilização quantitativa por parte do Banco Central Europeu e o enfraquecimento do euro em relação ao dólar americano.
O euro não foi a única moeda a desvalorizar-se em relação ao dólar americano. Ao longo deste trimestre, o rublo russo embarcou numa viagem atribulada, enfraquecendo significativamente para depois voltar a aumentar o seu valor. Essa jogada deixou o rublo praticamente onde estava no dia 1 de janeiro deste ano.
Fora os câmbios, foi um trimestre memorável para a indústria petrolífera, que tinha estado em queda de preços desde o início do ano, mas cuja queda começou finalmente a abrandar.
Se o petróleo não demonstrou uma grande mudança nesta passagem de trimestre, parece positivamente volátil quando comparado com o ouro, que termina o trimestre dentro dos mesmos valores que tinha no dia 1 de janeiro:
Os EUA não viram grandes ganhos em termos de ações.
No entanto, estas têm estado em alta na Europa.
Não foram só as ações que continuaram a subir na Europa: o índice das obrigações do Estado na Zona Euro da Bloomberg também subiu durante o primeiro trimestre:
Outra coisa que se fortaleceu durante o último trimestre foi o dólar americano, que registou um aumento em relação a praticamente todas as outras moedas. O índice do dólar da Bloomberg (DXY) atingiu neste trimestre o seu nível mais alto desde o início do ano de 2003:
Tendo em conta tudo o que foi dito anteriormente, pode-se constatar que não foi um trimestre assim tão mau para os investidores – desde que tenham evitado o petróleo.