O INE confirmou um crescimento de 1,4% no terceiro trimestre em comparação com os 1,6% apresentados nos três meses anteriores.
O Instituto Nacional de Estatística confirmou o crescimento de 1,4% no terceiro trimestre do ano em relação ao ano anterior, em comparação com os 1,6% apresentados nos três meses anteriores.
Entre o segundo e o terceiro trimestre, o valor do Produto Interno Bruto permaneceu inalterado, o que representa uma taxa de variação nula, quando entre o primeiro e o segundo trimestres esta era de 0,5%.
O organismo estatístico esclarece que a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) total abrandou consideravelmente, com um crescimento homólogo a cair de 5,3% para 1,9%.
A FBCF em Outras Máquinas e Equipamentos e em Produtos de Propriedade Intelectual foi a que apresentou uma maior redução dos investimentos. No entanto, os investimentos em Equipamento de Transporte revelaram o mesmo crescimento que no segundo trimestre.
"O contributo da procura interna foi negativo devido principalmente à redução do investimento", afirma o instituto.
A taxa de variação homóloga da Formação Bruta de Capital Fixo passou de 8,5% para 1,7%, entre o segundo e terceiro trimestres. No mesmo período, a taxa de variação em cadeia dos investimentos foi de -4,1%, enquanto entre o primeiro e segundo trimestre tinha crescido 2,7%.
Famílias diminuem consumo
Além disso, as despesas das famílias apresentaram um abrandamento quando comparado com o trimestre anterior.
O consumo privado cresceu 2,4% face ao período homólogo, o que compara com uma taxa de crescimento de 3,2%, registada entre Abril e Junho. A taxa de variação em cadeia seguiu a mesma tendência, em que o consumo privado aumentou somente 0,5%, em comparação com 1% no segundo trimestre.
Com o investimento a perder gás e as famílias a gastarem menos, a procura interna contribuiu menos para o crescimento do PIB, caindo de 3,5% para 1,9%.
Por sua vez, as exportações e importações mostraram um progresso menos dececionante. As exportações cresceram 3,9%, contra os 7,3% no terceiro trimestre. As importações diminuiram, caindo de 12% para 4,9%, em linha com a redução da procura interna.