Taxa de substituição das pensões em Portugal acima da média
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De acordo com a OCDE, as pensões futuras de Portugal corresponderão a 89,5% do salário, enquanto a média dos outros países da organização é de 63%.

O valor das futuras pensões em Portugal projetado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) equivale a 89,5% do salário, em comparação com a média de 63% em outros 34 países-membros da organização observados.

Segundo as mais recentes análises da OCDE, portugueses que em 2014 tenham entrado no mercado de trabalho, com 20 anos de idade, e que trabalhem até à idade da reforma com um salário médio, poderão esperar uma pensão correspondente a 89,5% dos salários que recebiam anteriormente, o que seria o quinto valor mais alto na OCDE.

Se a situação económica for a mesma, a Turquia, a Holanda e a Áustria representam as taxas de substituição mais altas, acima dos 90%. Por sua vez, o México, o Chile e o Reino Unido mostram os resultados mais baixos (menos dos 40%).

Em Portugal, para salários mais baixos, equivalentes a 50% da média, avalia-se que a taxa diminua um pouco, para 87%.

No entanto, em outros países da OCDE, a taxa de substiuição é notoriamente mais elevada para salários menores (74%) do que para médios.

A estimativa para a taxa resulta sempre dos dados utilizados, que desta vez se concentram num trabalhador com uma carreira completa.

Porém, os regulamentos em Portugal determinam penalizações para cidadãos que se reformem antes da idade fixa. As normas também pressupõem um aumento gradual da idade da reforma, em relação à esperança de vida. Em 2014, a idade da reforma formal atingiu 66 anos; em 2015 será de 66 anos e dois meses; e caso as regras permanecem inalteradas, vai aumentar para os 66 anos e três meses em 2017.

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