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Primeiro-ministro comenta a situação da TAP e a questão do Banif em entrevista ao Correio da Manhã.

António Costa afirmou que assinar o acordo de venda da companhia aérea depois da queda do anterior governo no Parlamento "foi muito feio" mas declarou que ainda era provável prosseguir com o renegociamento do contrato, de modo a deixar o Estado restabelecer a maior parte do capital da empresa de importância nacional.

Em entrevista ao "Correio da Manhã", divulgada hoje, o primeiro-ministro disse que conta com a negociação quanto aos assuntos que interessam às parte com o grupo Gateway ao qual pertence 61% das ações da TAP, para que este fique com 49%. Na semana passada, em Bruxelas, António Costa assegurou que a empresa retomaria a maioria do capital público de qualquer modo.

Costa defendeu outra vez a saída encontrada para o banco privado, "depois de três anos de adiamentos". A resolução para o Banif requer um investimento de capital de 2,2 mil milhões de euros e os ativos saudáveis foram cedidos ao Santander por 150 milhões de euros.

Sem comentar diretamente a atuação do Banco de Portugal, o primeiro-ministro reconheceu que "acalmada a tempestade e com toda a serenidade, em diálogo com o Banco de Portugal e com os outros reguladores, há que revisitar o quadro regulatório que temos".

No entanto, Costa defendeu que não é da competência ao governo "apreciar a atuação" do regulador.

O chefe do Executivo também salientou que confia na "viragem da trajetória económica de Portugal nos próximos anos", recordando que a intenção do governo passa é de diminuir a carga fiscal, seja nos impostos diretos ou indiretos.

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