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Portugal integra grupo de cinco países da União Europeia com mais desequilíbrios macroeconómicos.

A Comissão Europeia avançou que cinco membros da UE, entre os quais Portugal, apresentam desequilíbrios macroeconómicos excessivos - que pesam sobre o seu crescimento e devem ser corrigidos.

O executivo da UE é responsável pelo acompanhamento das finanças do bloco de 28 países. Os procedimentos de supervisão dão à Comissão Europeia o poder de rejeitar orçamentos nacionais e de impor multas aos países que não corrijam os seus desequilíbrios – mas até agora o executivo da UE absteve-se da aplicação de sanções.

A monitorização deste ano mostrou que Itália, França, Portugal, Croácia e Bulgária apresentam desequilíbrios excessivos, principalmente devido ao elevado endividamento, altas taxas de desemprego e fracos sistemas bancários. Os cinco países já tinham sido apontados na monitorização do ano passado.

Sete países mostraram desequilíbrios regulares, embora não excessivos: Finlândia, Alemanha, Irlanda, Holanda, Espanha, Suécia e Eslovénia.

No ano passado 16 dos 28 países da UE apresentaram desequilíbrios - enquanto este ano o número desceu para 12, com a Bélgica, Hungria, Roménia e Reino Unido a deixaram de requerer monitorização especial. A análise da Comissão excluiu a Grécia e o Chipre, que são monitorizados através dos respetivos programas de resgate.

Portugal terá agora de apresentar reformas estruturais, no Programa Nacional de Reformas, para corrigir as situações identificadas.

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