Os 9 Livros de Buffett
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Sem os livros que lemos certamente seríamos diferentes. E os livros que ainda havemos de ler seguramente transformar-nos-ão. Veja então quais os 9 livros que tiveram impacto naquele que é considerado o maior investidor de todos os temos – Warren Buffett.

Quando Warren Buffett começou a sua carreira de investidor, ele lia uma média de 600 a 750 ou 1.000 paginas por dia.

Nos dias de hoje, continua a dedicar 80% do seu dia á leitura.

Disse numa entrevista: "Note, o meu trabalho é acumular, mais e mais informação, e ocasionalmente, ponho em práctica alguns conceitos, que retive".

"Nós não lemos a opinião das outras pessoa, nós queremos constatar os factos, e depois refletir", revela.

Para ajudá-lo a compreender melhor a mente do investidor milionário, fizemos um levantamento dos livros que ele recomendou, em várias entrevistas, ao longo de 20 anos:

1. "O Investidor Inteligente", de Benjamin Graham

Warren, tinha apenas 19 anos, quando leu a obra-prima da lenda de Wall-Street, Benjamin Graham, "The Intelligent Investor".

Diz ter sido, uma das maiores sortes da sua vida, porque o livro deu-lhe estrutura intelectual para investir. Buffett comenta: "Investir com sucesso ao longo da vida não requer um QI astronómico, negócios incomuns, ou informação privilegiada. O que é necessário é uma estrutura intelectual sólida para tomar decisões e a capacidade de impedir que as emoções corroam essa estrutura. Este livro descreve com clareza e precisão a estrutura adequada. Deve disciplinar as suas emoções."

2."Security Analysis", de Benjamin Graham

Buffett refere-se ao ao livro "Security Analysis", como sendo mais um trabalho inovador de Graham, diz ser: "um roteiro para investimentos que eu sigo há 57 anos".

A premissa principal do livro é: "Se a sua análise for profunda o suficiente, pode descobrir o valor de uma empresa - e o mercado sabe disso também".

Buffett revelou que depois de seu pai, Benjamin Graham foi a figura mais influente de sua vida.

Diz que: "Graham era um professor incrível".

3."Ações Comuns, Lucros Extraordinários – Não Siga o Rumo da Multidão", de Philip A. Fisher

Enquanto investidor, Philip Fisher – Investidor especializado em empresas inovadoras – não influenciou Buffet da mesma forma que Graham fez, mas ainda assim ele valoriza muito o seu trabalho.

Buffett diz: "Eu sou um leitor ávido de tudo aquilo que o Phil escreve, e recomendo-o a si".

No livro "Ações Comuns, Lucros Extraordinários" – Fisher enfatiza que fixar-se em relatórios financeiros não é suficiente. Também precisa de avaliar a gestão da empresa.

4."Stress Test", de Timothy Geithner

Buffett afirma que o livro do Ex-secretário do Tesouro, dos Estados Unidos, Timothy Geithner, "Stress Test: Reflections on Financial Crisis," – acerca da crise financeira, é uma leitura obrigatória para qualquer gerente.

Foram publicados muitos livros sobre como gerir uma organização ao largo de tempos difíceis, mas este é um relato em primeira mão de como um setor do governo gerenciou uma catástrofe económica.

Geithner diz: "Este não é apenas um pequeno problema nas margens do mercado hipotecário dos Estados Unidos". Eu senti uma sensação de mau estar no estomago. Eu senti o sabor da crise financeira".

5."The Essays of Warren Buffett", de Warren Buffett

Se quer ficar a saber como Buffett pensa, vá em frente e leia a sua obra.

Nesta coleção o autor mantém-se realista, assim como fiel ao seu estilo simultaneamente rústico e intelectual

Interroga-se: "O que poderia ser mais vantajoso numa competição intelectual – seja no xadrez, ou na seleção de ações – do que ter adversários que foram ensinados que o pensamento é um desperdício de energia?"

6."Jack: Definitivo", de Jack Welch

Em 2001 Buffett enviou uma carta aos acionistas, dizendo que o livro de Jack era "inteligente e energético, aconselho a que todos tenham um exemplar."

Durante um comentário do livro ao Bloomberg Businessweek, escreve que "O Galês, causou impacto na nova era dos negócios, oferece lições valiosas sobre administração ao fazer uma tour sobre a suas próprias historias."

7."The Outsiders", de William Thorndike, Jr.

Em carta aos acionistas desta vez em 2012, Buffett elogia o livro, como sendo "um excelente livro sobre CEOs que se destacam na alocação de capital".

No livro Berkshire Hathaway desempanha um papel importante. E um dos seus capitulos é dedicado ao diretor Tom Murphy, que Buffett descreve com sendo "o melhor gerente que já conheci".

A obra encontra padrões de sucesso de executivos do The Washington Post, como Ralston Purina, entre outros. Foi considerado pela Forbes "Um dos livros mais importantes da America".

8."The Clash of the Cultures", de John Bogle

O livro "The Clash of the Cultures" é outra recomendação de Buffett na carta aos acionistas de 2012.

Nele, Bogle — criador do fundo Vanguard Group, gere 2 biliões de dólares em ativos— argumenta que o investimento a longo prazo pode ser muitas vezes ofuscado pela especulação a curto prazo.

Contudo a obra não contempla só argumentos, termina também com duas dicas prácticas:

1. Lembre-se das reversões – O que hoje pode parecer bom, amanhã pode não ser.

2. O tempo é o seu amigo, e o impulso o seu inimigo – É possível tirar proveito de juros compostos e não ficar cativo do canto das sereias do mercado. Porque elas só o seduzem na compra e depois das ações subirem na venda, mas depois disso mergulha nas profundezas.

9."Business Adventures: Twelve Classic Tales from the World of Wall Street" por John Brooks

Voltando a 1991, Bill Gates, questiona Buffet sobre qual é o seu livro favorito.

Buffett responde enviando ao fundador da Microsoft o seu próprio exemplar do livro Business Adventures – uma coleção de histórias da revista The New Yorker.

Gates diz que o livro serve para relembrar que, os principios básicos para costruír uma empresa de sucesso permanecem constantes. E escreve:

Por um lado existe, há um fator humano fundamental em qualquer empreendimento. Não importa que tenha um produto perfeito, um plano, ou uma campanha de markting perfeita. Porque vai sempre precisar das pessoas certas para o fazer.

O livro caiu nas graças dos media: a Slate descreve-o como sendo "a cereja no topo do bolo para os milionários".

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