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Apesar de estar a ser considerado como “comprado em demasia” tal não significa que estejamos prestes a assistir a uma descida do índice.

Com a recente subida do índice S&P 500, um indicador mostra o índice como “comprado em demasia”, mas antes que comece já pensar em vender, lembre-se que historicamente esta condição não desencadeou necessariamente uma venda geral iminente.

Em pouco mais de um mês o S&P 500 subiu cerca de 12%, compensando assim as descidas recentes de correção do final de agosto. Esse salto em tão pouco tempo coloca o S&P 500 no estado de “comprado em extrema demasia” de acordo com Jeffrey Rubin, um analista da Birinye Associates.

Falando tecnicamente, o S&P 500 é considerado “comprado em demasia” ou “vendido em demasia” quando faz dois desvios padrão fora do seu movimento médio de 50 dias. Em português comum, tal significa que quanto maior a volatilidade do índice, mais ampla se torna a sua variação média de trading, assim como os seus desvios padrão. Como regra geral, a dois desvios padrão, o S&P 500 deveria ser transacionando dentro dessa variação 95% das vezes. Atualmente o índice está a ser transacionado fora do nível mais alto dessa variação já bastante ampla.

“Este deveria ser normalmente considerado um nível em que os investidores iriam retirar alguns lucros, fazer alguns pedidos, e os mais agressivos talvez vender algumas ações,” realça Rubin.

Mas Rubin realça que quando o S&P 500 revela “situações tão extremas de sobrecompra, os mercados continuam a subir”.

No gráfico abaixo Rubin marca os momentos em que o S&P 500 alcançou este nível de “sobrecompra extrema” e como foi o desempenho do índice após esses momentos.

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