A Força desperta as ações da Disney e companhia
Photo by Joel Ryan/Invision/AP
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Eis o efeito que o último filme da saga Star Wars está a ter em Wall Street.

As ações da Disney subiram 5% desde segunda-feira na sequência de elogiosas análises ao filme “Star Wars: Episódio VII – o Despertar da Força”. É uma grande reviravolta face à semana passada, em que as ações da Disney (NYSE: DIS) caíram 5% estando a perder todos os dias, pois muitos investidores começaram a duvidar de que o filme estaria à altura das expectativas.

A falta de fé foi perturbadora. E aparentemente enganadora. Claro que o mercado não saberá até ao fim de semana quais foram os números das bilheteiras. Mas as reações iniciais ao filme aparentam sugerir que os números serão mais quentes do que a temperatura no planeta deserto de Jakku.

A Disney precisa que Star Wars seja um êxito massivo. Os investidores têm estado cada vez mais nervosos em relação ao futuro da ESPN, devido ao surgimento de mais clientes da TV cabo estarem a desistir do serviço.

Um bom fim de semana para “O Despertar da Força” provaria que o CEO da Disney, Bob Iger, estava certo em gastar $4 mil milhões na creadora da Star Wars, a Lucasfilm, em 2012. Também seria o auspício de milhares de milhões de dólares em receitas de bilheteira, produtos de consumo, e mais receitas ligadas à marca Star Wars num futuro próximo.

Os Episódios VIII e IX estão agendados para 2017 e 2019. E há vários chamados “spin-offs” da antologia Star Wars já planeados. “Rogue One” – que conta a história do que aconteceu entre os Episódios III e IV – chega aos cinemas em dezembro do próximo ano. As histórias de Han Solo e do caçador de prémios Boba Fett também estão a ser produzidas.

Mas a Disney não será o único vencedor em Wall Street caso “O Despertar da Força” se revele um dos maiores blockbusters de sempre. A Hasbro (NASDAQ: HAS), que tem as licenças de muitos brinquedos Star Wars, também subiu esta semana. Assim como a Electronic Arts (NASDAQ: EA), que faz o videojogo “Star Wars: Battlefront”.

As ações de cadeias de cinemas, tais como a AMC, a Carmike, a Cinemark e a Regal também estão a subir, assim como as da operadora de ecrãs gigantes IMAX.

Assim sendo, os investidores não devem subestimar a Força. Os investidores baixistas podem ficar chocados como o Almirante (ou General) Motti em “O Despertar da Força”.

Mas caramba, estas empresas poderiam ser parte de um ETF Star Wars. O que é que acham do ticker JEDI?

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