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A Medivation, a Acadia Pharmaceuticals e a LendingTree têm apresentado retornos de deixar o queixo caído ao longo dos últimos cinco anos

O desempenho passado não garante ganhos (ou perdas) no futuro mas os investidores que assumiram o risco e incluíram estas três empresas na sua carteira há cinco anos atrás sorriem de cada vez que veem o seu extrato de conta. As ações da Medivation (NASDAQ:MDVN), Acadia Pharmaceuticals (NASDAQ:ACAD) e LendingTree (NASDAQ:TREE) tiveram um retorno de mais de 1.000% nos últimos cinco anos. Ainda há tempo para comprar ações destas empresas com desempenho de topo?

Um mega acordo irá afastá-la do mercado

A Pfizer (NYSE:PFE) acabou de ganhar a licitação para a compra da Medivation na semana passada. Assim, a menos que surja um licitante surpresa, esta está fora da mesa para consideração por novos investidores.

O desempenho da Medivation (NADSAQ: MDVN) a partir de agora encontra-se limitado ao preço de compra, 81,50 dólares por ação, mas isso não significa que a Medivation não ajude a identificar a próxima empresa de biotecnologia com potencial alto desempenho.

O sucesso da Medivation deu-se devido à rápida adoção do Xtandi, um medicamento para o cancro da próstata que entrou em cena em 2012. Após o seu lançamento, o Xtandi tornou-se rapidamente o medicamento líder, em termos de quota de mercado, para pacientes pós-quimioterapia – e depois da Food and Drug Administration ter aprovado a sua utilização em 2014 como medicamento pré-quimioterapia, as vendas dispararam. Este ano, analistas que monitorizam a indústria acham que as vendas do Xtandi poderão chegar a 2,8 mil milhões de dólares, tornando-o o sexto medicamento para o cancro mais vendido no mercado.

Embora a Medivation divida o lucro do Xtandi com a sua parceira, Astellas, a Pfizer estava disposta a pagar mais de 14 vezes as vendas previstas em 2016 para adquiri-la. Talvez isso nos diga para não desistirmos de empresas a produzirem medicamentos revolucionários. Afinal de contas, quem vendeu as ações da Medivation demasiado cedo perdeu um retorno de 1.883%, de arregalar os olhos, ao longo dos últimos cinco anos.

A resposta a uma grande necessidade ainda sem resposta

Os ganhos de 2.396% da Acadia Pharmaceuticals (NASDAQ: ACAD) ao longo dos últimos cinco anos mostram que as empresas não têm de desenvolver medicamentos para o cancro para recompensar os investidores com retornos extraordinários.

A Acadia Pharmaceuticals comercializa o Nuplazid, um tratamento recentemente aprovado para alucinações e delírios experienciados por pacientes de Parkinson. Infelizmente, não há cura para esta doença degenerativa e isso significa que o mercado para o Nuplazid deverá aumentar.

Estima-se que 40% de mais de 4 milhões de pessoas com a doença de Parkinson a nível global sofra de psicose da doença de Parkinson e o Nuplazid é o primeiro medicamento aprovado pela FDA para lidar especificamente com esse sintoma. A grande necessidade não atendida e a ausência de opções de tratamento têm alimentado o entusiasmo dos investidores. No entanto, não existe garantia de que o medicamento venha a ser um sucesso de vendas – o que significa que se trata de uma ação arriscada.

O Nuplazid tornou-se disponível no final de maio logo ainda se desconhece se este medicamento será um sucesso de vendas. Se for, então a Acadia Pharmaceuticals ainda poderá recompensar os investidores generosamente. Se não, então as ações poderão cair. Esse tipo de incerteza não torna fácil o sono descansado à noite. No entanto, se for um investidor tolerante ao risco, então poderá valer a pena comprar ações da Acadia Pharmaceuticals.

Está o mercado imobiliário a subir ou a ficar sem vapor?

Essa é a grande questão que os investidores terão de responder antes de decidirem se há mais vantagem para a LendingTree. Uma economia em crescimento a impulsionar o volume de empréstimos levou a que as ações da LendingTree retornassem uns meteóricos 1.911% nos últimos cinco anos.

Durante esse período, a ligação entre mutuários e credores resultou na quadruplicação da receita, incluindo um salto de 71% face ao ano anterior no segundo trimestre. À medida que a receita aumentou, também aumentou a rentabilidade da LendingTree. Ao longo dos últimos 12 meses, a LendingTree gerou mais de 50 milhões de dólares em rendimento líquido, muito melhor que as perdas de mais de 50 milhões de dólares registadas em 2012.

Um dos maiores impulsionares do sucesso da LendingTree tem sido o aumento da procura por hipotecas. No último trimestre, a receita recorde de hipotecas de 56 milhões representou 59% das vendas da empresa.

A direção das taxas de juro e a capacidade da economia para criar empregos bem remunerados irá determinar se a procura por hipotecas poderá continuar a crescer. Até agora, os salários oferecem pouca evidência de que a procura de empréstimos esteja prestes a entrar em colapso. Em julho, o valor médio da remuneração por hora aumentou para 25,69 dólares, de 25,03 há um ano atrás.

O aumento salarial ajudou a alimentar um aumento de 84%, face ao último ano, de pedidos totais de empréstimos no segundo trimestre. No geral, os mutuários realizaram 3,8 milhões de pedidos nesse trimestre.

No geral, os negócios da LendingTree parecem bem encaminhados mas ainda não estamos assim tão longe da Grande Recessão. Por essa razão, a LendingTree é uma ação intrigante e arriscada.

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