10 Indicadores económicos alternativos para prever o futuro
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Existe um conjunto de indicadores económicos “fora do comum” que alguns investidores supersticiosos acompanham

A cada trimestre os mercados esperam ansiosamente para descobrir o que os mais recentes indicadores económicos – relatórios de emprego, despesas dos consumidores, crescimento do PIB, entre outros – dizem sobre como as coisas andam.

Sabia, no entanto, que também existe um conjunto de indicadores económicos “fora do comum” que alguns investidores supersticiosos acompanham?

Segue-se uma amostra de 10 indicadores económicos incomuns:

1. Empregados/as de mesa atraentes

Em 2009, Hugo Lindgren da revista New York inventou uma teoria a que deu o nome de “índice económico da empregada de mesa atraente” (hot waitress economic index). Diz a teoria que quanto mais atraente for a empregada de mesa (ou empregado de mesa) a servi-lo num restaurante, mais fraca a economia está. A suposição de Lindgren: as pessoas com boa aparência tendem a encontrar empregos com melhor remuneração quando a economia está em crescimento.

2. A largura e cor das gravatas

Outra sugestão do estado da economia: a largura e cor das gravatas dos homens. Nos bons tempos, diz a teoria, os homens tendem a utilizar gravatas mais coloridas em oposição a cores escuras – utilizadas em alturas de abrandamento. Também escolhem gravatas mais estreitas quando a economia se encontra estável, deixando as mais largas para os maus tempos, o que supostamente reflete fiabilidade e fidedignidade.

3. Aumento de furtos de animais

Se assistir à proliferação de animais perdidos no seu bairro, cuidado. Um aumento do número de animais desaparecidos, especialmente cães, é considerado por alguns um forte indicador de maus tempos na medida em que os ladroes estão a apostar na recompensa ou, pior, na hipótese de vender o seu animal no mercado negro.

4. Vendas de batons

Um segmento observado de perto – ao nível da despesa pessoal – que poderá prever a saúde da economia: bens pessoais de luxo, como batons e vernizes. Estudos têm concluído que à medida que a economia se afunda, as vendas de batons tendem a subir na medida em que os consumidores procuram produtos mais acessíveis (dentro da categoria).

5. O comprimento da bainha

Um dos indicadores económicos alternativos mais antigos, a teoria da bainha, começou a ser observado em 1920 por um economista de Wharton – que sugeriu que as saias das mulheres eram mais curtas em épocas de expansão económica para poderem mostrar as suas meias extravagantes. Por outro lado, em tempos difíceis, quando não era possível comprar meias novas, as saias eram mais compridas.

6. Vendas de roupa íntima masculina

Antes da mais recente recessão, Alan Greenspan – que foi presidente da Reserva Federal dos EUA – tinha a reputação de prever as movimentações do mercado. Um dos principais indicadores que, alegadamente, considerava para as suas previsões era a venda de roupa íntima masculina. A queda das vendas era sinal de menor capacidade de compra e de aproximação de problemas.

7. Fornecimento de caixas de cartão

Hoje em dia sentimo-nos mais confortáveis a comprar quase tudo online, através de sites como Amazon.com. Observar as encomendas de caixas de cartão, utilizadas para envios das mais variadas encomendas, tornou-se uma forma de perceber como é que as retalhistas preveem os próximos meses: se encomendarem mais caixas significa que poderão estar bons tempos económicos ao virar da esquina.

8. Consumo de champanhe

Uma forma de prever se as pessoas se sentem entusiasmadas ou receosas passa por considerar as vendas de champanhe. Um estudo da NPR concluiu que as vendas de champanhe disparam quando as pessoas experienciam bons tempos – e entram em queda livre logo depois.

9. Preço do Big Mac

O preço do Big Mac da McDonalds ajuda a perceber como uma moeda está valorizada em relação ao dólar norte-americano. Por outras palavras, se um Big Mac na China, por exemplo, custar menos do que nos EUA, isso poderá indicar que o yuan chinês está subvalorizado em comparação ao dólar

10. A nacionalidade do/a modelo na capa da Sports Illustrated

Talvez por razões óbvias, uma das edições mais populares da Sports Illustrated é a sua edição anual de fatos de banho. No entanto, há outro aspeto interessante ligado ao/à modelo que aparece na capa dessa edição: quando o/a modelo é dos EUA, o S&P 500 (INDEX: US500) tende a gerar retornos acima de valores históricas, enquanto um/uma modelo não-americano/a costuma representar o contrário. Verifica-se uma tendência semelhante para o vencedor to Super Bowl, com o mercado a dar-se melhor nos anos em que equipas da NFC ganham.

É claro que o poder de previsão de qualquer um destes indicadores é questionável. O que mostram é que os efeitos da força ou fraqueza económica têm um longo alcance.

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