As moedas a acompanhar em 2017
Chris Ratcliffe/Pool/File Photo/Reuters
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A libra esterlina, a coroa norueguesa e o rand sul-africano são as moedas a acompanhar em 2017 – gráficos técnicos e outros sinais avançam que o seu recente impulso poderá manter-se

A recuperação das ações de mercados emergentes e dos preços do petróleo ajudou a moeda norueguesa e a moeda sul-africana – enquanto a libra esterlina tem espaço para recuperar das acentuadas perdas após a votação pelo Brexit. No que diz respeito aos instrumentos de dívida, o preço de obrigações do governo alemão e britânico deverá aumentar no início do próximo ano – com o aumento de rendimentos a encontrar forte resistência.

Embora o par GBP/CHF (GBP/CHF) seja negociado abaixo da linha de tendência de dezembro de 2015, o MACD (convergência e divergência das médias móveis) já se começou a destacar, indicando possibilidade de maior crescimento. Há espaço para um regresso do par a 1,3403 – 1,3603 (uma correção de 50% e de 61,8% do nível de Fibonacci) podendo testemunhar-se consolidação tática. Acima daqui alcançará um alvo de 1,40 (9% face ao nível atual), um maior nível de Fibonacci. Elevada atividade de vendedores ao redor de 1,40 poderá desencadear nova consolidação.

Um encerramento semanal inferior a 1,2253 irá questionar a tendência altista.

O par EUR/NOK (EUR/NOK) voltou-se contra a sua média móvel de 100 semanas (9,1217) em novembro, o que confirmou a sua mudança de suporte para resistência. O primeiro objetivo de suporte encontra-se em 8,8610 (61,8% – Fibonacci) e depois em 8,6515-6413 (76,4% – Fibonacci; média móvel de 200 semanas). Meta global em torno de 8,3128, 7% abaixo do ponto atual.

O otimismo ao redor da coroa está relacionado com perspetivas de médio-prazo quanto ao preço do petróleo bruto.

Um encerramento semanal acima de 9,1217 (média móvel de 100 semanas) questionaria a postura baixista.

O gráfico USD/ZAR (USD/ZAR) mostra consolidação desde agosto abaixo da média móvel de 55 semanas, a 14,78, com a perspetiva de tendência a manter-se pessimista muito abaixo desse nível. Poderá quebrar através de suporte a 13,20 para alcançar 12,23-10, uma correção de 50% da sua recuperação entre 2011-2016 e o nível de média móvel de 200 semanas. Um movimento de 12% face ao nível atual.

A apoiar o rand sul-africano: o salto do índice de ações de mercados emergentes em meados de novembro, de um padrão head-and-shoulders invertido – bem como a estabilização de índice de câmbio do mercado emergente na parte inferior da nuvem.

Um encerramento semanal acima de 14,65 no par USD/ZAR questionaria o cenário baixista.

Existe possibilidade crescente de reversão das obrigações do governo alemão a 10 anos com o limite superior da ichimoku cloud a reduzir o aumento numa segunda semana (esta semana a 0,41%), num desenvolvimento semelhante a dezembro passado quando o limite superior alcançou obstáculos intransponíveis.

Além disso, os rendimentos também enfrentam resistência em 0,42-0,43% e numa correção de 50% da recuperação de 2015-2016. Para mais, o RSI de nove semanas (tal como em dezembro passado) está próximo do nível de sobre-venda. Os retrocessos poderão encontrar apoio de média móvel exponencial de 21 semanas e correção de 50% do recente crescimento a 0,15% e 0,13%.

Um encerramento semanal acima de 0,43% esta semana (ou este mês) será um desenvolvimento bastante pessimista para obrigações do governo alemão – 0,58% (Fibonacci – 61,8%) e 0,74%, um máximo desde dezembro passado.

As obrigações do governo britânico estão a testar maior resistência a 1,43%/1,51%, o que também é o limite superior da nuvem. A “contagem de castiçais” aparenta exaustão (atual contagem de 10). Se o desempenho não exceder 1,51% esta semana, os níveis de correção encontram-se a 1,27% (Fibonacci – 23,6%) e 1,12% (Fibonacci – 38,2%).

Fonte: Bloomberg

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