3 Regras essenciais para uma vida financeira bem-sucedida
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Regras simples e eficazes para uma vida financeira sã

O dinheiro é uma coisa curiosa. Quando vai atrás do mesmo como um objetivo, é punido. Sente, inevitavelmente, que nunca tem o suficiente – tal como sente que [você] nunca será suficiente.

Depois passa algum tempo e o receio começa a mudar os contornos do seu rosto e das suas relações. Torna-se um recipiente oco de energia, normalmente com uma vida espiritualmente insatisfatória, atraindo relacionamentos que refletem a sua confusão interior.

Soa horrível? É horrível. Se procura uma vida financeira capaz de o preencher no longo prazo, seguem-se algumas regras simples, mas eficazes, para aplicar à sua forma de estar.

A criação de riqueza prende-se com menos, não com mais

O princípio de Pareto, ou aquilo a que frequentemente chamamos a Regra 80/20, aplica-se à criação de riqueza tal como a qualquer outra coisa.

20% dos seus investimentos irão conduzir a 80% da sua riqueza. Por exemplo: a sua casa ou algumas ações vencedoras como da Amazon (NASDAQ: Amazon.com [AMZN]) ou da Chipotle (NYSE: Chipotle Mexican Grill [CMG]).

20% das compras desnecessárias que realiza irão representar 80% do seu défice orçamental todos os meses. Por exemplo: jantar fora todas as noites, a adesão a um ginásio extravagante ou roupas de que não precisa.

Verifica-se uma relação desigual.

Quando o escritor Benjamin P. Hardy me deu a conhecer o trabalho de Greg McKeown ao redor do Essencialismo, achei que era bastante apropriado. Através da sua pesquisa, McKeown concluiu que a procura disciplinada de menos conduz a sucesso. Mais frequentemente do que o contrário, vemo-nos obrigados a deixar a ideia de que podemos ter tudo antes de criada uma base duradoura para o sucesso.

Assim:

1. O essencial: focar-se

O seu trabalho enquanto gestor financeiro dos seus ativos passa por focar-se e por eliminar despesas e investimentos não essenciais. Deve aprimorar os seus desejos mais profundos e alinhar as suas escolhas financeiras com o que realmente pretende. Corte tudo o resto. Sim, tudo.

Quando deixar de comprar 30 exemplares da mesma sombra ou batom ou de gastar 40 dólares por dia num sumo, a sua força de vontade financeira irá começar a despertar e a impor-se de formas poderosamente eficazes. Pode dar-se ao luxo de investir. De comprar uma casa. De fazer férias a sério.

Mas antes tem de estar disponível para menos. É essa a questão.

2. Não há decisões perfeitas em relação ao dinheiro

Toda a ideia de perfeição financeira é território perigoso.

A perfeição tende a ser um conceito voltado para o exterior, impulsionado pela nossa necessidade de agradar aos outros. Queremos parecer de uma certa forma, então compramos determinadas coisas que simbolizam a realização que não sentimos na nossa própria alma.

Quando se é perfecionista ao nível das finanças, fazem-se coisas como tirar duas horas do dia de trabalho para trabalhar no orçamento pessoal até ao cêntimo – perdendo uma reunião decisiva para a carreira.

Ainda dentro do perfecionismo: aflige-se com cada movimento da sua carteira de investimentos, preocupado, e realiza ajustes constantes que acabam por mudar a direção para algo que o satisfaz menos.

Não seja obsessivo ou irá sabotar-se a si próprio.

3. A forma como faz com que a sua riqueza aumente importa

A sua riqueza é mais do que apenas dinheiro. A verdadeira criação de riqueza abre portas.

Se, por exemplo, for senhorio de uma casa e não tiver a preocupação de manter a sua propriedade decente pois o dinheiro é mais importante do que proporcionar um lugar adequado para os seus inquilinos viverem, está a valorizar o dinheiro antes das pessoas. Está a violar uma lei fundamental da natureza.

Depois de um período de tempo, terá os seus inquilinos a tratar a sua propriedade com desrespeito. Terá de andar atrás dos mesmos para que paguem a renda a tempo. Terá maiores custos com litígios. Porque amor atrai amor – e vice-versa.

E se mantivesse a sua propriedade em condições e tratasse os seus inquilinos da forma que gostaria que o tratassem? Boas pessoas quererão viver lá. Terá criado um certo tipo de procura. Procura de pessoas que pagam a renda a tempo e são cuidadosas com o seu ativo – pessoas que não querem ir embora. Haverá procura suficiente e poderá selecionar os inquilinos que pretende.

Manterá, assim, um fluxo estável de fundos e os custos de manutenção irão descer ao longo do tempo – com poucas vagas ou uma elevada taxa de ocupação, um pilar para propriedades geradoras de rendimento.

Reduzirá o risco financeiro associado a constantes novos acordos com inquilinos, com pessoas que não conhece. O seu stress também irá abrandar. Fará dinheiro ao colocar as pessoas e as suas necessidades em primeiro lugar.

Se construir a sua riqueza pela acumulação (recusando-se, por exemplo, a dar gorjeta a quem o serviu bem) faz dinheiro no curto prazo e toda a gente perde. Eventualmente também irá perder.

Se construir a sua riqueza de formas que trarão valor para a vida dos outros, estará a alinhar as suas ações financeiras com um propósito.

A criação de riqueza financeira alinhada com um propósito irá conceder-lhe um tipo de riqueza que não consegue imaginar – e que dura uma vida.

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