5 Erros que os indivíduos mais ricos não cometem
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Hábitos que qualquer indivíduo, abastado ou (ainda) não, pode adotar no seu dia a dia

Alguma vez se perguntou como os mais ricos – os Warren Buffetts desta vida – vivem o dia a dia? Sim, têm alguns hábitos extravagantes mas, de um modo geral, seguem regras-chave no que toca o dinheiro – o que os ajuda a aumentar e a proteger a sua riqueza. Mesmo que ainda não tenha alcançado uma grande riqueza pode beneficiar se fizer o mesmo. Seguem-se cinco regras essenciais seguidas pelos mais ricos.

Não gastam tudo o que ganham

“A maioria das pessoas recebe os seus rendimentos, gasta o que sente que deve gastar para desfrutar da vida e depois poupa o que sobra. Infelizmente, a poupança corresponde a pouco ou nada.” – Afirmou Steve Martin, Certified Financial Planner e diretor sénior da BKD Wealth Advisors em Chicago. “As pessoas bem-sucedidas, por outro lado, recebem os seus rendimentos e começam por colocar de parte o montante necessário para alcançarem os seus objetivos.”

Ao escolherem economizar em primeiro lugar – o que também pode fazer, desviando parte do seu rendimento para uma conta poupança ou agendando transferências da conta à ordem para a conta poupança – os indivíduos mais ricos alcançam com segurança os seus objetivos, enquanto também aprendem a atrasar a auto-gratificação e a evitar eliminadores de riqueza (como dívida de cartão de crédito).

Não perdem oportunidades para aumentar a sua riqueza

Os indivíduos com riqueza sustentável não param depois de assegurarem um trabalho bem remunerado. Estão constantemente em busca de formas de melhorar a sua situação financeira – seja trabalhando em direção a aumentos e promoções, seja procurando fontes passivas de rendimento ou dando início a um negócio. Assim que aumentam o seu rendimento, garantem que não aumentam as suas despesas ao mesmo ritmo.

As pessoas que procuram mais do que o status quo são também as pessoas mais propensas a investir nos mercados financeiros. “Compreendem a hipótese de perda mas ao investirem regularmente, ao longo do tempo, reconhecem a oportunidade de crescimento no longo prazo.” – Afirmou Martin.

Não tomam decisões financeiras baseadas em emoções

Em vez de comprarem ou venderem, por exemplo, ações com base no seu instinto, os indivíduos bem-sucedidos financeiramente tomam decisões deliberadas com objetivos e estratégias de longo prazo em mente.

“Acreditam na criação de um plano abrangente – e no seguimento desse plano.” – Afirmou Anne-Marie Laboe, vice-presidente executiva na Bernard R. Wolfe & Associates, Inc., uma empresa de planeamento financeiro. “Não investem na última moda ou numa ‘dica quente’.”

Nem sempre é fácil afastar as emoções quando se trata de dinheiro, sendo por aí que é importante criar sistemas que evitem decisões irracionais – aderindo, por exemplo, a um período de 24 horas de “esfriamento da cabeça” antes da realização de um grande movimento ou estabelecendo um conjunto de regras para quando for seguro adquirir um novo investimento.

Não colocam todos os ovos na mesma cesta

“Os clientes com património líquido elevado compreendem a necessidade da diversificação e como [diversas fontes de rendimento] funcionam em conjunto.” – Afirmou Laboe.

Isso significa que em vez de gastarem todas as suas poupanças em projetos imobiliários, por exemplo, as pessoas bem-sucedidas procuram diferentes fontes de riqueza – olhando para as mesmas de forma holística como parte de uma única e grande carteira.

“Se [o plano financeiro for] projetado apropriadamente, haverá sempre partes com melhor desempenho que outras em vários momentos.” – Afirmou Laboe, o que minimiza a exposição ao risco. “Seja realista quanto a retornos globais, sabendo que está a olhar para o longo prazo.”

Não trabalham sozinhos

Os indivíduos bem-sucedidos financeiramente não jogam com os seus meios de subsistência. Por outras palavras, se não sabem como tomar uma grande decisão financeira, procuram ajuda. Em alguns casos, de acordo com Laboe, essa assistência deverá surgir de um consultor fiável, cujo trabalho passa por criar planos financeiros que respondam a questões complicadas como impostos, planeamento imobiliário e distribuição de rendimento.

A obtenção de ajuda nem sempre significa pagar a um conselheiro financeiro. Se se encontrar em território financeiro inexplorado, pode consultar amigos que tenham passado por uma situação semelhante com sucesso – ou mesmo análises de peritos online ou tecnologia de alavancagem.

De aplicações como a Acorns a robôs-conselheiros que possam ajudá-lo a começar a investir e até a plataformas como a Mint e a You Need a Budget, há muitas ferramentas que poderão ajudá-lo a tomar grandes decisões financeiras e que poderão orientá-lo no caminho para sucesso financeiro no longo prazo.

Fonte: Market Watch

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