Um dos aspetos positivos de um mercado baixista — a realidade do mercado de criptomoedas nos últimos tempos — é a possibilidade de aquisição de «altcoins» promissoras a baixo preço. Por que não considera as seguintes sugestões?
1. IOST (IOST)
O mercado altista do final de 2017 não se repetiu — o que tem levado a que as empresas focadas no sector das criptomoedas e da tecnologia blockchain se encontrem a trabalhar arduamente para manter a indústria viva. O foco mudou para a adoção em massa e um dos mais significativos problemas no seu caminho é a escalabilidade.
A IOST, sigla para Internet of Services Token, está a planear resolver esse problema tendo em vista a adoção global — com uma blockchain altamente descentralizada. Para alcançá-lo, a sua equipa está a desenvolver software capaz de suportar o seu algoritmo de consenso, o Proof of Believability (PoB), ou Prova de Credibilidade.
A ideia geral do PoB: existem dois tipos de nós de validação, um para a velocidade (nós believable) e outro para verificação da integridade da blockchain (nós normais). Os nós normais verificam a exatidão dos nós believable — e se um se encontrar a agir de forma desonesta, outro com uma pontuação mais elevada de believability assumirá o seu lugar.
O resto da sua infraestrutura irá consistir principalmente de protocolos denominados Efficient Distributed Sharding, Distributed Randomness Protocol, TransEpoch, Atomix e Micro State Blocks.
2. DigiByte (DGB)
Jared Tate, empreendedor e programador, planeou melhorar a velocidade e a segurança da Bitcoin em 2013. A sua resposta é conhecida como DigiByte e o seu primeiro bloco foi minerado em janeiro de 2014. Entretanto, avançando quase cinco anos, destaca-se que a carteira da DigiByte foi descarregada perto de 250 mil vezes.
Além do foco na segurança o projeto concentra-se também na velocidade. O tempo médio para a mineração de um bloco de Bitcoin ronda os 10 minutos — bastante em comparação com os 15 segundos da DigiByte, executada em cinco diferentes algoritmos de consenso, o que a torna uma séria concorrente deste mercado.
O tempo dirá que criptomoedas subsistirão até à próxima década. Se a DGB for utilizada em larga escala, as transações diárias serão mais fáceis de conduzir em comparação com as transações de BTC — simplesmente porque existem mil vezes mais criptomoedas DGB disponíveis, o que permite aos utilizadores contar em números inteiros em vez de pontos decimais.
3. FundRequest (FND)
Os engenheiros que trabalham em projetos de código aberto fazem-no por uma variedade de razões. Alguns estão a construir a sua carteira e outros simplesmente gostam de programação. Podem entrar no GitHub e começar a trabalhar num projeto.
É claro que as contas continuam a ter de ser pagas no final do mês — e o tempo disponível para escrever código num sistema de código aberto é limitado para a grande maioria dos programadores. Se existisse uma forma de incentivar financeiramente os programadores a contribuir para projetos de código aberto, a colaboração e dedicação poderiam aumentar — e alguns programadores seriam capazes de trabalhar em projetos de que gostam a tempo inteiro, mesmo a longo prazo.
É isso que a FundRequest está a procurar realizar. Para alguns tal equivale a rendimento suficiente para cobrir despesas mensais. Para outros, o trabalho realizado via FundRequest poderá servir de trampolim para ofertas de trabalho mais lucrativas.
4. Zilliqa (ZIL)
2016 trouxe o início da Zilliqa sob a forma de paper académico escrito por alguns dos membros-fundadores. O seu objetivo era simples, mas difícil ao mesmo tempo: apoiar a adoção em massa com uma blockchain de elevado rendimento.
Por detrás deste trabalho académico, e da empresa que evoluiu a partir do mesmo, está uma equipa de doutorados e académicos. Xinshu Dong, cofundador e diretor executivo, é um reconhecido perito em segurança cibernética que trabalhou em vários projetos para o governo de Singapura — e Prateek Saxena, também cofundador e diretor científico da Zilliqa, foi professor de informática na prestigiosa Universidade Nacional de Singapura.
5. Vechain Thor (VET)
A Vechain Thor começou como Vechain em 2015 e é uma das mais antigas criptomoedas ainda proeminentes na indústria hoje. A empresa de Singapura realizou um pequeno rebranding para Vechain Thor em junho deste ano e as atualizações que o acompanharam permitem aos seus utilizadores construir aplicações descentralizadas na sua blockchain. O rebranding também introduziu novas carteiras móveis que oferecem uma variedade de recursos, como armazenamento offline de chaves privadas.
A equipa tem vindo a trabalhar na indústria da blockchain há mais do que a maioria, e tem publicado dapps na sua rede privada desde a sua criação em 2015. Esta experiência direta permitiu a recolha de informação quanto a problemas existentes numa variedade de indústrias.
O desenvolvimento da plataforma Vechain Thor é conduzido pela Vechain Foundation, uma organização sem fins lucrativos liderada por Sunny Lu, também envolvido na criação da Qtum. A experiência detalhada da empresa apoiou a impressionante lista de parcerias que conseguiu criar.