O Canadá, a Suécia e o Reino Unido formam o pódio das sociedades que menos recorrem a «dinheiro físico» para transações do quotidiano — de acordo com estudo que considerou 20 das maiores economias do mundo, baseando-se em seis métricas:
- Número de cartões de crédito por pessoa;
- Número de cartões de débito por pessoa;
- Número de cartões emitidos com a funcionalidade «sem contacto»;
- Crescimento dos pagamentos sem dinheiro «físico» ao longo dos últimos cinco anos;
- Número de transações com recurso a métodos não-monetários;
- Número de indivíduos cientes das opções de pagamento móvel disponíveis.
O Canadá encabeça a lista. Os seus cidadãos têm mais de dois cartões de crédito por pessoa e a maioria (57%) dos pagamentos é conduzida com recurso a métodos sem «dinheiro físico». No entanto, o país conta com o mais baixo número de cartões de débito per capita de todos os países incluídos na pesquisa — e apenas 26% dos seus cartões de débito possuem a funcionalidade «sem contacto».
Na Suécia, em segundo lugar, 59% das transações dos consumidores são conduzidas via métodos que não envolvem «dinheiro físico» e 47% dos cidadãos estão cientes dos tipos de serviços de pagamentos móveis disponíveis. No Reino Unido, 41% dos cartões têm a funcionalidade «sem contacto» e os consumidores britânicos detêm 1,48 cartões de débito per capita — o que coloca o país na terceira posição da lista.
A China ocupa, curiosamente, o sexto lugar no ranking. Embora a superpotência asiática tenha pontuações fortes em várias métricas, é prejudicada pela falta de uso generalizado de cartões de crédito por parte dos seus cidadãos e pela grande prevalência de pagamentos em dinheiro (físico). Métodos com recurso a opções que não «dinheiro físico» são usados em apenas 10% das transações conduzidas.