6 Atitudes que podem levar a que pareça menos inteligente
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Quando interage fora da sua zona de conforto – fora da família ou do seu grupo de amigos – deve ter atenção redobrada quanto à forma como age. Evite mal-entendidos e más interpretações.

Todos gostamos de pensar que somos muito inteligentes. Na maioria das vezes somos.

No entanto, por vezes as nossas ações traem a nossa inteligência – sem damos por isso – de forma bastante óbvia para os que estão à nossa volta.

Sempre que se deparar com situações em que a forma como os outros o interpretam é importante – como na escola ou no trabalho – deve estar constantemente atento à forma como age. Desde a sua maneira de vestir à forma como fala, as pessoas à sua volta vão aproveitar todas as oportunidades que puderem para o julgar – seja para bem ou para mal.

Tenha isto em mente da próxima vez que interagir com alguém fora da sua zona de conforto.

1. Descurar o vestuário

O modo como se apresenta ao mundo vai determinar a forma como vai ser tratado pelas pessoas que não o conhecem. Se se vestir bem, vai incitar a um tratamento de respeito. Mas se andar por aí de calças de fato-de-treino e t-shirt, ninguém vai querer dar-lhe atenção.

Se o seu local de trabalho exigir que siga um dresscode deve assegurar-se de que o segue tal e qual como está especificado sempre que vai para o escritório. Até o mais pequeno pormenor –como não levar gravata um dia – pode levar a que os seus colegas pensem que se acha demasiado importante para seguir as regras ou então que simplesmente não as compreende. Se decidir descurar o vestuário recomendado nem que seja só um pouco – não se admire se os seus colegas de trabalho ou supervisores não lhe derem ouvidos.

2. Empregar mal as palavras ou ditados

Misturar palavras ou ditados populares com o mundo real é mais patético do que hilariante.

Não use um jargão da moda só porque ouviu alguém dizê-lo numa situação semelhante. Se não consegue explicar o que quis dizer sem recorrer a um coloquialismo então provavelmente nem sequer devia ter dito.

3. Parecer indiferente

Em alguma parte da nossa vida já todos fomos apanhados a olhar para o espaço e todos tivemos de fingir que estávamos mesmo a ouvir o que a outra pessoa estava a dizer – fosse o nosso professor, o nosso patrão, ou o/a nosso/a marido/mulher.

Embora muitas vezes avancemos a desculpa de que estávamos “perdidos nos nossos pensamentos” quando somos apanhados com um ar abstrato a verdade é que simplesmente não estávamos focados o suficiente na tarefa que tínhamos em mãos. Apesar de haver mil e uma razões para o facto de não termos estado concentrados na pessoa que estava a falar naquela hora, essa pessoa vai quase sempre partir do princípio de que não o estávamos a ouvir ou porque não o compreendíamos ou porque não queríamos saber do que estava a falar.

Quando não consegue manter contacto visual adequado ou exibir uma linguagem corporal que mostre que está a ouvir, é provável que o orador pense que está completamente perdido e que não faz ideia do que se está a falar. Ou isso, ou vai pensar que se está a concentrar tão intensamente para compreender o que ele está a dizer que não tem capacidade cerebral suficiente para acenar com a cabeça em concordância.

Seja como for, o olhar abstrato não vai jogar a seu favor.

4. Falar demasiado

Já todos ouvimos a expressão “pela boca morre o peixe”. Uma boa regra de ouro passa por nunca dizer mais do que aquilo que é preciso.

Quando se expressa de forma sucinta, mostra que é capaz de organizar os seus pensamentos e de explicá-los de forma fácil e esclarecedora. Sabe o que é importante e precisa de ser dito, assim como sabe o que pode ser deduzido e não precisa de explicação.

Por outro lado, se é pessoa de falar sem pensar naquilo que está a dizer, vai dar a noção de falar só para ouvir a sua própria voz – ou para dizer tudo aquilo que tem em mente e esperar que faça sentido para os outros. É você que controla tudo o que sai da sua boca. Escolha sabiamente.

5. Falar pouco

Por outro lado, se for demasiado calado também pode levar as pessoas a tecerem uma opinião sobre si.

Para todos aqueles que tendem a escolher os lugares de trás durante uma conversação: os outros podem pensar que estão a ser mal-educados ou que não têm nada de importante a dizer. Embora se saiba que o silêncio, a timidez, ou até mesmo a introversão não surgem como sinais de pouca inteligência – as outras pessoas podem não interpretar dessa forma.

É importante que os mais calados se pronunciem de vez em quando. Lembre-se: não tem de falar muito; basta dizer o suficiente para que a outra pessoa perceba que está a ouvir e que tem alguma opinião sobre o tópico que se está a discutir.

6. Julgar os outros

Todo este artigo é inspirado no facto das pessoas o julgarem (e de poderem interpretá-lo mal) baseando-se em atitudes singulares que possa tomar – em vez de o verem como um todo. Não está certo – mas é algo que vai definitivamente acontecer.

Mas lá porque alguns o julgam – baseando-se num único encontro – tal não significa que deva fazer o mesmo. De facto, é muito mais seguro nunca julgar ninguém por determinada coisa. Nunca! Ninguém faz ideia de como é viver a vida de outra pessoa.

Ao julgar alguém, o que está de facto a fazer é assumir que todas as pessoas tiveram os mesmos privilégios que você teve ao longo da sua vida. Está a compará-los a si mesmo.

Ao julgar os outros está a mostrar que só é capaz de ver o mundo com os seus olhos – e que nunca colocou a hipótese de que, com sete mil milhões de pessoas no mundo, existem sete mil milhões de formas de viver.

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