Os livros preferidos de alguns dos mais conhecidos CEO
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Livros de ficção, de negócios ou técnicos – para todos os gostos e feitios. Inspire-se.

É um facto conhecido que alguns dos maiores líderes do mundo são leitores vorazes.

Nos últimos anos, referências do mundo da tecnologia como Bill Gates e Mark Zuckerberg deram início a clubes de leitura, incentivando as pessoas a ler alguns dos seus livros preferidos.

Nesse espírito seguem-se 13 livros que inspiraram alguns dos maiores líderes de Silicon Valley.

Alguns são de ficção, outros orientados para negócios e um é técnico – assustadoramente técnico, até mesmo Gates teve dificuldade em terminá-lo.

Bill Gates disse em tempos “envie-me o seu currículo” se conseguir terminar o famoso “The Art of Computer Programming” de Donald Knuth.

“Se alguém for tão ousado a pensar que sabe tudo Knuth irá ajudá-lo a perceber que o mundo é profundo e complicado.” – Afirmou Gates.

O CEO da Uber, Travis Kalanick, é um grande fã de “The Fountainhead” de Ayn Rand, um livro sobre um arquiteto que se recusa a ignorar as suas crenças, mesmo quando são encaradas como egoístas.

Durante algum tempo a capa de Fountainhead chegou a ser o avatar de Kalanick no Twitter. “Não é uma declaração política. É apenas um dos meus livros favoritos. Sou fã de arquitetura.” – Avançou ao Washington Post.

Elon Musk, fundador da Tesla Motors e da SpaceX, é um grande fã de ficção científica. O seu favorito, “Foundation” de Isaac Asimov, é a história do longo processo de reconstrução da civilização depois de uma sociedade galáctica entrar em colapso.

Musk afirmou que o Foundation aguçou a sua crença de que a humanidade tem de se expandir para o espaço. Avançou ao The Guardian: “Dado que esta é a primeira vez em 4,5 mil milhões de anos em que é possível à humanidade estender a sua vida além da Terra parece fazer sentido aproveitar enquanto a janela estiver aberta – sem contar com a possibilidade de estar aberta por muito tempo.”

Quando Satya Nadella, CEO da Microsoft, agitou a administração da empresa em abril de 2014 avançou que se tratou de uma lição de liderança retirada de “The Boys in the Boat”, de Daniel James Brown, sobre a equipa de remo dos EUA nos Jogos Olímpicos de 1836.

“Há uma descrição muito evocativa no livro sobre uma equipa de remo a trabalhar em conjunto ao mais alto nível – a que é dado o nome de ‘the swing of the boat’ (o balanço do barco).” – Escreveu Nadella num e-mail para toda a empresa. Queria que a empresa encontrasse o balanço do barco.

Quando tinha 12 anos o cofundador da Google, Larry Page, leu a autobiografia do famoso cientista Nikola Tesla. Já tinha a intenção de ser uma espécie de inventor e o livro contribuiu para tal.

Sergey Brin, também cofundador da Google, afirmou que o livro “Surely You’re Jocking Mr. Feynman!”, a autobiografia do mundialmente famoso físico Richard P. Feynman, mudou totalmente a sua vida.“Lembro-me de que havia um excerto em que explicava como queria ser um Leonardo da Vinci, um artista e cientista. Achei muito inspirador. Penso que leva a uma vida plena.” – Afirmou Brin durante uma apresentação.

Larry Ellison, fundador da Oracle, avançou à Academy of Achievement que o seu livro favorito era a biografia de Napoleão Bonaparte da autoria de Vincent Cronin.

“É interessante ler sobre o mesmo por um par de razões: para ver o que um homem de origens modestas consegue fazer com a sua vida e para ver como a história pode distorcer a verdade por completo.” – Afirmou Ellison à Academy. Afirmou que Napoleão “precisava, definitivamente, de melhores Relações Públicas.”

Marissa Mayer é uma grande fã de “The Charisma Myth” que explica que qualquer um pode ser treinado para ser um grande líder. Mayer aplica as lições de Cabana à Yahoo com sessões de formação de liderança... E promoveu a festa de lançamento do livro na sua casa em San Francisco.

Jeff Bezos, CEO da Amazon, é também um leitor voraz – mas afirma aprender mais com romances do que com livros de não ficção. O seu romance preferido – “The Remains of the Day” de Kazuo Ishiguro – é sobre um mordomo que reflete sobre o seu serviço por Inglaterra durante a Segunda Guerra Mundial. “Se ler o ‘The Remains of the Day’, que é um dos meus livros favoritos, irá pensar que passou 10 horas a viver uma vida alternativa e que aprendeu algo sobre a vida e o arrependimento.” – Avançou Bezos à Slate em 2009.

Antes de Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, ter começado o seu famoso clube de leitura era um grande fã dos clássicos: como a Eneida de Virgílio, que conta a história da Guerra de Troia.

“Sempre gostou de odisseias gregas.” – Avançou Sean Parker, fundador do Napster e antigo presidente do Facebook, ao New Yorker em 2010.

Sheryl Sandberg, COO do Facebook, avança que os clássicos do mundo dos negócios como o “The Lean Startup” de Eric Ries ou “Now, Discover Your Strengths” de Marcus Buckingham e Donald O. Clifton influenciaram o crescimento da rede social. Mas o seu livro preferido é o “A Short Guide to a Happy Life” de Anna Quindlen.

“A sua sabedoria tem um significado profundo para mim: ‘Você é a única pessoa viva que tem a custódia da sua vida. Da sua vida particular. De toda a sua vida. Não apenas da sua vida no escritório, no autocarro, no carro ou no computador. Não apenas da vida da sua mente mas da vida do seu coração.’ – É perfeito.” – Afirmou Sandberg ao The New York Times.

Tim Cook, CEO da Apple, é um grande fã de “Competing Against Time” de George Stalk Jr – sobre a gestão de cadeias de fornecimento para a obtenção de impulso competitivo – algo com que a Apple tem de se preocupar.

Na verdade, diz-se que Cook oferece cópias a novos colaboradores.

Quando Steve Jobs, cofundador da Apple, estudava no Reed College o livro “Be Here Now” de Ram Dass – um livro sobre meditação e metafísica – causou um grande impacto.

“É profundo.” – Afirmou Jobs. “Transformou-me. A mim e a muitos dos meus amigos.”

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