Receio. É o receio que o impede de mudar, de avançar para a vida que sempre desejou. Não se contente com o medíocre. Desafie-se, vai ver que vale a pena.
Geralmente, quando é preciso tomar uma decisão, temos alguma dificuldade em assumir compromissos importantes. Fingimos ponderar sobre os prós e contras da decisão mas o que realmente nos perturba é algo menos racional.
Quantas vezes é que se sentiu impedido de agir? Em quantas é que se deixou ficar calado? Quantas vezes mudou de opinião antes de decidir fosse o que fosse? E em quantas hesitou antes de abordar alguém? Quantas vezes optou por guardar, em vez de dizer, coisas importantes?
Provavelmente muitas.
Porém, a verdadeira questão é: de todas essas situações, quantas vezes é que se arrependeu e sentiu mal a posteriori por não ter tido coragem suficiente de se manifestar e arregaçar as mangas? Aposto que em todas.
Porquê essa paralisia?
Medo.
Medo de ser rejeitado.
Medo da crítica.
Medo de ser sincero.
Medo de dizer a verdade.
Medo de terminar relacionamentos já moribundos.
Medo de sair da sua zona de conforto.
Medo de se destacar da multidão.
Medo de deixar um emprego que odeia.
Medo de começar um negócio.
Medo de se expressar abertamente a quem ama.
Medo de convidar a pessoa de quem gosta para sair.
Medo de assumir responsabilidades.
Medo de estar errado.
Duvidamos de nós próprios porque acreditamos não ter o conhecimento ou as competências necessárias ao sucesso. Desistimos face aos nossos medos e sabotamo-nos a nós próprios antes mesmo de começarmos. Naturalmente, tornamo-nos o nosso pior inimigo.
Tantos e tantos pensamentos e ideias que ficaram por dizer graças a preocupações mesquinhas e à ansiedade de ser contestado. Quantas palavras importantes não foram partilhadas por receio de ser rejeitado. E tanta ambição e sonhos ainda por concretizar por se ter receio de falhar.
O medo faz o ser humano contentar-se com o mediano, o medíocre.
Muitos não vivem o seu sonho por estarem demasiado ocupados a viver o seu medo – Les Brown
O medo é inerente à condição humana. Mas aqueles que o ultrapassam conseguem viver vidas genuinamente felizes, e ser reconhecidos na respetiva área.
Pode ler centenas de artigos e livros sobre como se libertar do medo, conquistar objetivos e viver a vida ao máximo, mas toda a sabedoria se resume a isto: a regra acima não é negociável, não há fuga possível.
É importante que o reconheça de facto e pode ser que esse seja o pontapé de saída para o primeiro post num blog ou para a criação de uma marca bem sucedida. Pode ainda vir a alterar dramaticamente a forma como aborda os desafios que a vida lhe apresenta.
Nada ultrapassa a ação. A única coisa que precisa de fazer é agir.
Pensar não se sobreporá ao medo, mas agir sim – W. Clement Stone.
Os medos vêm, normalmente, associados a preceitos e noções com origem fora da nossa zona de conforto. Enquanto não os contestar, vão ser a força motriz da sua vida.
A regra de ouro para se lidar com o medo é:
Defina a sua zona de desconforto. E conquiste-a!
O medo é o que o retrai, o que o puxa para trás. Se já iniciou a marcha da conquista dos seus medos, já está mais próximo do seu sonho. Em breve sentirá um alívio enorme e sentir-se-á orgulhoso das pequenas conquistas.
A sua recente determinação poderá culminar na rejeição ou ser fortemente contestada no escritório, por parte de amigos e até família. Mas se estiver seguro que o caminho que escolheu é aquele que quer seguir, deve persistir. E sempre que for capaz de resistir à pressão e crítica alheias, estará a aproximar-se cada vez mais do seu ideal.
Esta caminhada poderá ser mais longa que o esperado. Todavia, quanto mais depressa começar, mais depressa sentirá a diferença. Sempre que adiar enfrentar os seus medos, vai estar a adiar a concretização do seu sonho.
Coragem. Abrace a mudança. Aja. Dedique-se à sua paixão. Cante. Desenhe. Escreva. Dance. Divirta-se. Viva!