Programa de 15 dias para ser feliz, saudável e bem-sucedido

Plano de autoaperfeiçoamento que fará com que ganhe pequenos hábitos que fazem a diferença

Quer ser feliz, saudável e bem-sucedido?

Dada a quantidade interminável de conselhos e dicas disponíveis, torna-se difícil saber como começar.

Apresentamos-lhe um plano de autoaperfeiçoamento em 15 dias que o fará ganhar aqueles pequenos hábitos que fazem uma grande diferença.

Faça-o juntamente com, pelo menos, um amigo. Torna as próximas duas semanas mais interessantes e divertidas – e ganha um cúmplice que não perdoará deslizes.

Este hábito de higiene oral ajuda a limpar e a preservar os dentes da formação de placa, protegendo-os à medida que envelhecemos e poupando visitas ao dentista. Alguns estudos sugerem que usar fio dental ajuda a reduzir o risco de ataque cardíaco, diabetes e demência.

A prática de exercício físico é quase uma cura milagrosa para um número considerável de males. Melhora a memória e a concentração, promove o sono reparador, reduz o colesterol e pressão arterial em caso de doenças cardíacas, aumenta a libido e diminui a disfunção erétil.

Alguns minutos por dia trazem benefícios significativos. Estudos mostram que correr 5 a 10 minutos por dia pode acrescentar anos de vida. Ao adotar este hábito de poucos minutos hoje, está a acrescentar tempo de atividade física à sua rotina – que pode facilmente aumentar. Um singelo treino intervalado de 7 minutos tem um impacto surpreendente.

Treinos mais longos são, naturalmente, uma ótima ideia também.

A Psicologia tem vindo a estudar, nas últimas décadas, a “escrita expressiva”, ou escrita confessional, que acontece quando atravessamos momentos difíceis. Desabafar por escrito influencia positivamente desde o sistema imunitário até ao desempenho desportivo.

Ajuda na vida profissional também: um estudo da Harvard Business School observou que as pessoas que mantinham um diário melhoravam a produtividade em 23%.

Comecemos por algo raro hoje em dia: ter tempo para ler. Ler um livro, um romance.

Porquê ficção? Estudos provam que a literatura estimula a empatia, por fazer uso de enredos e interações sociais imaginadas, ajudando-nos a tornarmo-nos pessoas melhores.

Pesquisa extensiva sugere que ler nos prepara melhor para a vida.

Quando pensamos em networking, normalmente imaginamos um café ou copo com um potencial cliente, empregador ou mentor, para benefício da nossa própria carreira. Contudo, é provável que esteja a deixar passar ao lado o potencial dos contactos e pessoas que já trabalham consigo.

Em vez de passar a hora de almoço no escritório, à secretária ou com o colega de sempre, convide para almoçar aquele colega novo, ou alguém de uma equipa, ou departamento, diferente.

O objetivo deste ponto não se limita apenas ao entretenimento, apesar de bem-vindo.

Visitar um museu traz benefícios cognitivos a nível da criatividade, literacia e desempenho geral.

A pesquisa sugere que alunos e estudantes mostram melhores capacidades de análise crítica e níveis de tolerância social depois de visitar um museu. Os efeitos são semelhantes em adultos.

Entrar num museu pode aliviar o cansaço mental e promover a concentração da mesma forma que atividades ao ar livre.

Há inúmeras causas à espera de um par de mãos extra, mas se isso não for motivação suficiente, considere os benefícios que o voluntariado pode trazer à sua vida.

Ser generoso faz-nos sentir bem – tão bem como um aumento de salário de 100%, segundo um estudo da Harvard Business School.

Mais, o vínculo emocional que se estabelece entre você e aqueles que ajuda tem um impacto profundo no corpo. Momentos de empatia verdadeira aumentam a produção da hormona oxitocina no cérebro, o que baixa, por sua vez, os níveis de cortisol responsáveis pelo stress.

É terrivelmente fácil gastar dinheiro, e se não mantiver um registo, acaba por gastá-lo ainda mais depressa.

E aqui entram as startups. Nos últimos anos, uma boa meia-dúzia de empresas desenvolveu aplicações intuitivas e fáceis de usar que o ajudarão a evitar os momentos “e agora?” quando planear as suas finanças.

Pode adorar umas calças de ganga rasgadas dos tempos de liceu, mas não se atreverá a sair de casa com elas. É bastante provável que ainda tenha no armário pelo menos uma dúzia, ou mais, de peças de roupa de que já não precisa.

Em sociedade, existem três tipos de laços interpessoais: fracos, fortes e ausentes.

O estudo de 1973, "The Strength of Weak Ties" (A Força dos Laços Fracos) de Mark Granovetter da John Hopkins University, descobriu que não são os fortes laços que partilhamos com família e amigos próximos que nos levarão mais longe, antes as ligações mais fracas que mantemos com conhecidos.

Apesar dos membros do seu círculo mais próximo se preocuparem genuinamente consigo, tal quer dizer que, geralmente, também têm acesso às mesmas pessoas e informação.

Procure recuperar laços com 3 antigos amigos ou colegas que não vê há anos. Não só se vai sentir bem por voltarem a falar, como também é bem possível que se possam ajudar mutuamente.

Steve Jobs costumava dizer que as pessoas com mais visão eram as que “colecionavam” mais experiências.

Os espetáculos ao vivo são a forma mais rápida de aumentar o seu leque de experiências, sejam eles de música clássica, teatro, dança, concertos ou outros.

Os espetáculos têm um impacto no público. São situações que promovem o entendimento cultural, têm um aspeto comunitário pela experiência partilhada e inspiram a criatividade individual.

Está na altura de ir passear para outra freguesia. Literalmente.

Apostar em sítios desconhecidos, mesmo que se trate da vila ao lado, é excelente para a cabeça, do ponto de vista neurológico e psicológico. Viajar reduz o risco de ataque cardíaco, combate a depressão e contribui para a saúde do cérebro.

Nas palavras do filósofo Alain de Botton, viajar faz-nos crescer.

“Não é obrigatoriamente em casa que nos encontramos”, escreveu em “A Arte de Viajar”. “A mobília diz-nos que não podemos mudar, porque ela não pode mudar; A vida quotidiana prende-nos a uma versão, também quotidiana, de nós próprios, que pode não refletir quem somos verdadeiramente”.

O problema de planear a vida é que esta está cheia de imprevistos.

Portanto, a melhor forma de planear a vida é concentrar-se no estilo de vida que pretende. Em vez de sonhar com um estatuto em particular, pense antes na forma em como quer viver a sua vida. Abordar a questão deste modo significa considerar os aspetos necessários ao nosso bem-estar – dinheiro, viagens, tempo e relacionamentos – e avaliar como é que poderão interagir e formar um todo.

Descreva o seu dia perfeito com detalhe, começando pela hora em que acorda e o que come ao pequeno-almoço, passando pelo que faz em todas as horas do dia e as pessoas com quem interage. Quanto mais detalhado, melhor.

Comece então a planear a sua vida de forma a aproximar-se progressivamente do seu dia ideal. Se levar o exercício a sério, vai começar a tomar decisões conscientes sobre como e em quê investir o seu tempo. A informação reunida, mesmo sem grandes alterações diárias, vai permitir-lhe aprender imenso sobre si próprio.

Vai também ser capaz de reconhecer mais facilmente, e aproveitar, as oportunidades quando aparecerem.

A quantidade de contactos que se pode estabelecer com pessoas influentes graças a um simples e-mail é surpreendente.

Sejamos claros, não espere um café com o ator Leonardo DiCaprio! Antes pense nos seus escritores, empresários, artistas e atletas preferidos – qualquer pessoa influente com quem gostaria de trocar ideias. Terá mais sorte com personalidades neste momento fora das luzes da ribalta, cuja caixa de e-mail não esteja a ser constantemente inundada de convites da parte dos media.

Seja humilde e conciso. Certifique-se de que o que perguntar não pode ser respondido através de uma pesquisa rápida no Google.

Assim que conseguir uma resposta – seja um email de uma linha ou um café – certifique-se que lhe dá seguimento.

Celebre o último dia com amigos e treine uma competência fundamental: cozinhar.

Quem cozinha em casa, e prepara as próprias refeições, come significativamente melhor em termos de qualidade e poupa na carteira. Mais, estudos provam que a refeição sabe melhor quando se é o próprio cozinheiro.

O motivo pelo qual defendemos as “refeições sem batota” – leia-se, sem recorrer a ingredientes processados ou com conservantes, já prontos ou que necessitem apenas de microondas – prende-se com o facto de ser realmente a melhor forma de comer bem. Comer de forma saudável é fundamental para se manter saudável.

Deixamos o significado de “ambicioso” ao seu critério. Se nunca cozinha, cozinhe; Se cozinha com frequência, aceite o desafio e opte por algo mais elaborado.

Aprender a cozinhar é tão gratificante que não vai querer parar.

Jantar com amigos é também uma das melhores formas de estreitar laços. Mime-os com os episódios das últimas duas semanas que mudaram a sua vida.