Filmes imperdíveis – e prováveis candidatos aos Óscares
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A seleção de Jason Guerrasio, que colabora com o businessinsider.com

Com os festivais de cinema de Telluride, Veneza e Toronto a ficarem para trás e o Festival de Cinema de Nova Iorque mesmo à porta, em outubro, a temporada de prémios assume contornos mais definidos, o que significa que já está na altura de fazer previsões relativamente aos Óscares.

Na cerimónia dos Óscares da Academia de 2017 estarão presentes caras conhecidas do público, como Martin Scorsese e Meryl Streep, bem como principiantes nestas lides, como Mahershala Ali (o Remy de “House of Cards”) e Ruth Negga (a Tulip de “Preacher”).

Trata-se, pelo menos, das atuais previsões.

As apostas estão sempre a mudar e as certezas rapidamente se dissipam quando os filmes entram na lista de nomeados. Os candidatos mais improváveis poderão figurar na lista até ao prazo final das votações, no final de dezembro.

Melhor Filme

Eis os nossos prognósticos quanto aos filmes e artistas que têm hipóteses de arrecadar um Óscar:

  • “O Primeiro Encontro”
  • “Billy Lynn's Long Halftime Walk”
  • “Jackie”
  • “La La Land”
  • “Manchester By The Sea”
  • “Moonlight”
  • “Silêncio”
  • “Milagre no Rio Hudson”

Se a cerimónia de entrega dos Óscares fosse hoje, o vencedor seria “La La Land”. O filme é uma carta de amor ao musical esquecido (lembre-se que a maioria das figuras que vota nos Óscares já tem alguma idade), a criatividade do argumentista e realizador Damien Chazelle é incrível e as interpretações de Ryan Gosling e Emma Stone são das melhores do ano.

Melhor Realizador

  • Damien Chazelle, “La La Land”
  • Garth Davis, “A Longa Viagem Para Casa”
  • Clint Eastwood, “Milagre no Rio Hudson”
  • Barry Jenkins, “Moonlight”
  • Kenneth Lonergan, “Manchester By The Sea”
  • Nate Parker, “The Birth of a Nation”
  • Martin Scorsese, “Silêncio”
  • Denis Villeneuve, “O Primeiro Encontro”

Damien Chazelle, pelo filme “La La Land”. Como já foi referido na categoria anterior, Chazelle escreveu uma história poderosa sobre amor e perda. A sua visão criativa e a sua narrativa sólida fazem dele um candidato difícil de vencer. E é importante lembrar que a Academia adorou o seu filme anterior, “Whiplash - Nos Limites”.

Melhor Ator

  • Casey Affleck, “Manchester By The Sea”
  • Ryan Gosling, “La La Land”
  • Tom Hanks, “Milagre no Rio Hudson”
  • Michael Keaton, “O Fundador”
  • Matthew McConaughey, “Gold”
  • Nate Parker, “The Birth of a Nation”
  • Dev Patel, “A Longa Viagem Para Casa”
  • Denzel Washington, “Fences”

Casey Affleck. A prestação do ator em “Manchester By the Sea” é, ao mesmo tempo, emotiva e controlada. Affleck já tinha dado provas das suas brilhantes interpretações, mas desta vez é o grande trunfo do filme.

Melhor Atriz

  • Amy Adams, “O Primeiro Encontro”
  • Amy Adams, “Animais Noturnos”
  • Viola Davis, “Fences”
  • Rebecca Hall, “Christine”
  • Ruth Negga, “Loving”
  • Natalie Portman, “Jackie”
  • Emma Stone, “La La Land”
  • Meryl Streep, “Florence, Uma Diva Fora de Tom”

Esta categoria afigura-se competitiva nesta temporada, sendo muitas atrizes merecedoras da vitória.

Mas, de momento, optarei por Emma Stone em “La La Land”. A minha segunda escolha é a interpretação de Natalie Portman em “Jackie” mas, tendo Portman já ganho um Óscar, a escolha dos eleitores poderá pender para Stone, cuja interpretação é fenomenal.

Melhor Ator Secundário

  • Mahershala Ali, “Moonlight”
  • Jeff Bridges, “Hell or High Water”
  • Ralph Fiennes, “Mergulho Profundo”
  • Michael Shannon, “Animais Noturnos”
  • Liam Neeson, “Silêncio”

Estamos perante mais uma categoria difícil. Para já, optamos pela prestação de Michael Shannon no filme “Animais Noturnos”. A sua interpretação, por vezes cómica, acaba por atenuar a violência do filme.

Melhor Atriz Secundária

  • Naomie Harris, “Moonlight”
  • Felicity Jones, “A Monster Calls”
  • Nicole Kidman, “A Longa Viagem Para Casa”
  • Rachel Weisz, “A Lagosta”
  • Michelle Williams, “Manchester By the Sea”

Naomi Harris em “Moonlight”. A personagem de Harris, uma mãe toxicodependente, provoca repulsa, tristeza e fúria. Uma interpretação pesada que merece o devido reconhecimento.

Melhor Argumento Original

  • Anthony Bagarozzi, Shane Black, “Bons Rapazes”
  • Damien Chazelle, “La La Land”
  • Efthymis Filippou, Yorgos Lanthimos, “A Lagosta”
  • Jim Jarmusch, “Patterson”
  • Barry Jenkins, Tarell McCraney, “Moonlight”
  • Kenneth Lonergan, “Manchester by the Sea”
  • Noah Oppenheim, “Jackie”
  • Taylor Sheridan, “Hell or High Water”

Taylor Sheridan, pelo argumento do filme “Hell or High Water”. Sheridan, que também escreveu “Sicário – Infiltrado”, presenteia-nos com um Western moderno de escola clássica, com um argumento inteligente e dos melhores diálogos a que assisti este ano.

Melhor Argumento Adaptado

  • Seo-Kyung Chung, Chan-wook Park, “Ah-ga-ssi”
  • Jay Cocks, “Silêncio”
  • Luke Davies, “A Longa Viagem Para Casa”
  • Tom Ford, “Animais Noturnos”
  • Whit Stillman, “Amor & Amizade”
  • August Wilson, “Fences”

Opto por Luke Davies, pelo argumento de “A Longa Viagem Para Casa”. A história do homem que procura os pais biológicos de quem se perdeu em criança é memorável.

Melhor Filme de Animação

  • “À Procura de Dory”
  • “Kubo e as Duas Cordas”
  • “La tortue rouge”
  • “Cantar!”
  • “Zootrópolis”

“Zootrópolis”. Não só por ser extremamente divertido, mas por passar uma mensagem tão importante para o mundo (sobretudo com a chegada da noite dos Óscares). O facto de ter sido um êxito de bilheteira também ajuda.

Melhor Fotografia

  • James Laxton, “Moonlight”
  • Seamus McGarvey, “Animais Noturnos”
  • Linus Sandgren, “La La Land”
  • John Toll, “Billy Lynn’s Long Halftime Walk”
  • Bradford Young, “O Primeiro Encontro”

Neste ano, a competição nesta categoria será renhida. Se tivesse de decidir hoje, atribuía o prémio a John Toll pela fotografia ambiciosa de “Billy Lynn’s Long Halftime Walk”.

Melhor Documentário

  • “13th”
  • “The Eagle Huntress”
  • “Gleason”
  • “Into the Inferno”
  • “Life, Animated”
  • “Miss Sharon Jones!”
  • “O.J.: Made In America”
  • “Weiner”

Este ano houve documentários ótimos mas nada se compara à mestria, investigação e experiência de visualização de “O.J.: Made in America”. O realizador Ezra Edelman criou um documentário que dará que falar durante muito tempo, mesmo depois desta temporada de prémios.

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