7 Duras realidades da vida que a geração do milénio deve compreender
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A opinião de Tyler Durden, que colabora com o zerohedge.com

Podem ainda não ser o presente, mas são sem dúvida o futuro. As mentes jovens e inexperientes serão em breve os nossos políticos, médicos, cientistas, chefs, produtores televisivos, estilistas, operários e – esperemos – os novos defensores da liberdade. Mas estarão preparados para isso?

Vemos cada vez mais, sobretudo nas universidades, jovens do novo milénio que revelam ser fedelhos mimados e pouco inteligentes que se preocupam demasiado com as emoções e quase nada com o espírito crítico. Para estes jovens, as palavras justificam a criação de “lugares seguros”, as ideias diferentes devem ser reprimidas e tudo o que lhes pareça uma micro-agressão é suficiente para os deixar angustiados.

Está na altura de estes jovens compreenderem sete duras realidade para que não fiquemos com uma geração de bebés adultos cobardolas a mandar nisto tudo.

1. Os vossos sentimentos são irrelevantes

Acreditem: quem já acabou o curso não quer saber do que vocês sentem. Isto significa que, quando se queixarem ao vosso chefe de que o vosso colega se enganou no vosso género, é provável que o mesmo não se dedique a pôr um penso nas vossas feridas. Já que os sentimentos são completamente subjetivos, não é razoável exigir que os outros andem em bicos de pés para não vos magoarem. A verdade é que as pessoas vão ofender e magoar-vos e não vão parar para enxugar as vossas lágrimas, porque esse trabalho não lhes compete. Se aprenderem a aceitar a crítica, os pontos de vista divergentes e até mesmo os insultos serão mais felizes a longo prazo do que conseguirão ser caso se armem sempre em vítimas.

2. Não podem ser qualquer coisa que queiram

Esta é uma mentira piedosa que os pais contam aos filhos para que se sintam melhor na escola. Infelizmente, hoje em dia os jovens do novo milénio estão convencidos de que isto é verdade e a sociedade decidiu alinhar nesta narrativa.

A verdade é que, se tiverem 17 anos e ainda não souberem como se faz uma divisão simples, não podem ser engenheiros aeroespaciais. Se tiverem excesso de peso e forem feias, não vão ser convidadas para o baile de finalistas pelo defesa da equipa de futebol americano. Se não tiverem motricidade fina, não vão ser cirurgiões cardiovasculares.

Aceitar que não podemos ser tudo o que quisermos é uma atitude positiva. De facto, quando o aceitamos, conseguimos concentrar-nos nos objetivos que conseguimos alcançar – aqueles para os quais temos talento.

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3. Os estudos de género são um desperdício de dinheiro

É isso mesmo. Embora alguns jovens que tiram estes cursos inúteis aleguem que são benéficos para arranjar trabalho como professores ou fazerem investigação, a verdade é que estão a contrair uma dívida de milhares de dólares para aprenderem a ser vítimas profissionais.

Enquanto se esforçam por apertar o cinto depois de licenciados – porque ninguém que pague mais do que o ordenado mínimo se interessa pelas vossas qualificações – e contraem um empréstimo monstruoso, espreitem a próxima dura realidade antes de começarem a queixar-se.

4. Se estiverem no mundo ocidental, já fazem parte do 1%

É verdade. Ainda que trabalhem no McDonald’s e ganhem o salário mínimo porque tiraram um curso universitário inútil e que vos custou os olhos da cara, a vossa situação continua a ser muito melhor do que a da grande maioria da população mundial. Não acreditam em mim? Vão até ao Uganda e vejam as condições em que as pessoas vivem. Vão até à China, à Arábia Saudita, à Coreia do Norte, ao Irão, à Rússia e até a outros países europeus como a Ucrânia e a Grécia, e perceberão que são uns privilegiados. Embora hoje em dia esteja na moda desdenhar do capitalismo, ele é a única razão pela qual estão tão bem na vida.

5. Não têm direito a alguma coisa só por existirem

Isto inclui os cuidados de saúde, um salário garantido e um sítio para viver. Só porque existem e respiram não quer dizer que a sociedade vos deva alguma coisa. Tal como os milhões de pessoas que viveram antes de vocês, mais depressa conseguem ter dinheiro e uma vida confortável com trabalho árduo do que implorando à sociedade e ao governo que vos deem tudo de bandeja.

Exigir que os cuidados de saúde sejam um direito é equivalente a pedir ao governo que exija aos contribuintes que os paguem. Embora em teoria possa ser boa ideia, leva-nos ao racionamento de cuidados quando os custos se tornam insustentáveis, o que tem um impacto negativo não só sobre a vossa saúde como sobre a de toda a população.

6. Têm direito a viver como bem entenderem – mas os outros não são obrigados a aceitá-lo

Por outro lado, têm direito a viver como bem entenderem, desde que cumpram a lei. Se quiserem travestir-se, fumar marijuana, beber muito álcool, ter muito sexo e até tirar o curso de Estudos de Género, força nisso.

O governo não deve poder legislar sobre o comportamento dos outros, desde que este não infrinja os direitos de outras pessoas, o que não significa que a sociedade não possa opinar. Não têm o direito de exigir que as pessoas guardem para elas as suas opiniões sobre o vosso estilo de vida, sobretudo se o tornarem público.

Tenho tanto direito de comentar a vossa vida como vocês têm de vivê-la.

Os vossos sentimentos não são um direito protegido, mas as minhas palavras são.

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7. O único “lugar seguro” é a vossa casa

Onde quer que vão, estará sempre lá alguém que vos vai ofender. Talvez através de uma piada que ouviram numas férias, de uma discussão no escritório ou de uma opinião diferente que alguém expressou na fila do supermercado. É inevitável que alguém vos ofenda e ofenda os vossos valores. Se não souberem lidar com isso sem que percam o controlo das vossas emoções e tenham de se esconder no vosso “lugar seguro”, longe das palavras nocivas dos outros, é melhor ficarem em casa.

Mas lembrem-se: se as pessoas do mundo real vos assustam, as pessoas da Internet vão aterrorizar-vos. É melhor aceitarem estas duras realidades da vida e saírem à rua preparados para confrontá-las sempre que for necessário.

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