A razão pela qual a maioria das pessoas não é bem-sucedida
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A opinião de Benjamin Hardy em medium.com: Não se contente com o medíocre. Invista em qualidade, em todas as áreas da sua vida.

O sucesso não se resume a ter muito dinheiro. Muita gente rica tem vidas infelicíssimas e altamente desequilibradas.

O sucesso é nunca deixar de melhorar quem somos, a forma como vivemos, como trabalhamos e como nos relacionamos.

Então porque é que a maioria das pessoas não é bem-sucedida?

Porque é que a maioria não evolui?

Quanto mais evoluímos, mais temos de nos concentrar nestas pequenas coisas que importam. E, no entanto, como notou Jim Rohn:

“Muitas pessoas não têm sucesso porque se concentram em coisas insignificantes.”

Para sermos bem-sucedidos, não podemos passar longos períodos de tempo com pessoas negativas. Não podemos continuar a comer mal, independentemente das escolhas alimentares do nosso cônjuge ou dos nossos colegas. Temos de investir os nossos dias em atividades de alta qualidade.

Quanto mais bem-sucedidos nos tornarmos – equilibrando algumas coisas essenciais (a espiritualidade, a racionalidade, as finanças e o físico) nas nossas vidas e eliminando tudo o resto – menos desculpas temos para a falta de qualidade.

Antes de evoluirmos, podemos dedicar o nosso tempo a qualquer pessoa e justificá-lo racionalmente.

Podemos comer tudo o que nos põem à frente e achá-lo razoável.

Podemos justificar racionalmente atividades e comportamentos que são francamente medíocres.

Quando alargamos o nosso campo de visão, percebemos que temos de fazer alguns ajustes. Temos de racionar o dinheiro e o tempo e deixar de gastá-lo em entretenimento e coisas que não interessam. Temos de poupar mais e investir mais na nossa educação e no nosso futuro.

Quanto mais sucesso tivermos, menos justificamos a falta de qualidade e mais os nossos comportamentos diários adquirem uma qualidade consistente e cada vez melhor.

Não se trata de sermos perfeitos. Não se trata de estarmos sempre ocupados. O equilíbrio do verdadeiro sucesso encontra-se naquilo a que Tim Ferriss chama “mini-reformas” ou sabáticas regulares.

Se os seus comportamentos diários tiverem sempre uma qualidade baixa, o que espera que a vida lhe traga de bom?

As suas escolhas têm de ter maior qualidade.

As suas relações têm de ter maior qualidade.

Todas as áreas da sua vida se afetam mutuamente. É por isso que se diz que a forma como fazemos uma coisa afeta todas as outras. Este raciocínio é muito avançado. Só faz sentido para as pessoas que conseguiram eliminar das suas vidas tudo o que detestavam. Temos de seguir este princípio: a nossa vida quotidiana só pode estar preenchida com coisas de elevado valor.

Quando preenchemos os dias com coisas fundamentais que significam tudo para nós – e temos sucesso nesses campos – conseguimos dominar “todas” as áreas da nossa vida. As únicas coisas que importam são aquelas a que damos mais valor. Todas as outras são ervas daninhas que foram sendo arrancadas a pouco e pouco. Vivemos de forma racional e congruente. Temos equilíbrio e balanço. Estamos a ser quem queremos ser, todos os dias.

Alcançar este objetivo não só demora tempo como é difícil cumpri-lo na prática.

É difícil dizer que não a oportunidades ótimas, mas irrelevantes.

É difícil abandonar os maus hábitos.

Modificar o nosso sistema de crenças e expandir a nossa visão requer coragem. É muito fácil voltarmos a um raciocínio limitativo e medíocre.

No entanto, à medida que nos aproximamos do momento em que vivemos quotidianamente de acordo com os nossos valores e ideais, acontecem-nos coisas fabulosas. Sentir-se-á mais feliz. Estará mais presente para aqueles que ama. Gastará melhor o seu tempo. Correrá atrás dos seus sonhos e terá maiores ambições. Será mais resiliente face a desafios. Será mais positivo. E tudo à sua volta refletirá isso. Mas, voltando a repetir as palavras de Jim Rohn, “Muitas pessoas não têm sucesso porque se concentram em coisas insignificantes.” Por outras palavras, muitas pessoas deixam-se afetar por coisas sem valor.

E é por isso que a maioria delas não será bem-sucedida. A maioria não evoluirá nem fará progressos.

Mas o leitor vai conseguir. Sabe-o e sente-o. Já começou a fazê-lo, aliás. A cada dia que passa aproxima-se mais desse momento.

Em breve estará empenhado em ser a pessoa em que se quer tornar. E, uma vez atravessada essa barreira, nada o poderá travar.

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