Ainda não é certo o que terá motivado o crime.
Ontem, 2 de dezembro, às 11 horas da manhã (hora local) na cidade de San Bernardino (Califórnia, EUA) 14 pessoas foram mortas a tiros. Todos estavam num centro de serviços sociais para pessoas com deficiência física, onde estava a ter lugar uma festa para os funcionários do centro. Numa sala de conferência com capacidade para 200 pessoas podia-se entrar livremente. Três atacantes entraram bem armados, tinham espingardas e usavam roupa militar com coletes à prova de bala. Dois suspeitos foram mortos, o terceiro foi detido. Segundo informações não confirmadas, foi o cidadão do Qatar Tayyeep Bin Ardogan.
No início, os representantes dos órgãos de segurança não excluiam a possibilidade de que fosse um ataque terrorista, mas depois desistiram desta versão. Os motivos do ataque estão a ser esclarecidos.
Importa ressaltar que os casos de assassínios em massa acontecem muito frequentemente nos Estados Unidos e as estatísticas provam que as armas de fogo são usadas mais vezes do que em outras regiões do mundo.
Eis como Barack Obama comentou o incidente:
"Ainda não sabemos quais foram os motivos dos tiros, mas sabemos que há medidas que podem deixar os Estados Unidos mais seguros e que devemos tomar juntos independentemente das convicções políticas a todos os níveis do governo, reduzindo ao mínimo as chances de que as situações semelhantes se repitam."
Ele também disse que não se deve pensar que casos como este "acontecem por si", frisando que em outros países os incidentes deste tipo não são tão frequentes.
Sem dúvida, o debate sobre se a posse de armas é consagrada pelo direito à autodefesa ou põe em risco o direito à vida vai tornar-se atual novamente, principalmente levando em conta as condições da corrida presidencial.
Mario Anzuoni / Reuters
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Uma mulher a beijar a sua irmã que sobreviveu (AP Photo/Jae C. Hong)
Officers now approaching black SUV, possible suspect or suspects in vehicle https://t.co/u5lTveiQy0 pic.twitter.com/dbeR7MVZT9
— ABC7 Eyewitness News (@ABC7) 2 dezembro 2015
Polícias a bloquear o veículo todo-o-terreno de uma pessoa suspeita
Marcos Aguilera conseguiu entrar em contato com a sua mulher Elena durante o ataque ao centro social:
М: Onde estás?
Os polícias já estão aí?
Estás bem?
E: Estou trancada com outras três pessoas no escritório
Amo-te
M: A polícia já está aí?
Não entres em pânico