Pequenas dicas, fáceis de implementar, que poderão fazer a diferença na proteção dos seus dados
Passa bastante tempo online? Há uma boa hipótese de vir a ser vítima de ciberataque.
A sua conta de e-mail ou as suas contas em plataformas sociais poderão ser hackeadas, os seus dados poderão ser roubados e encriptados ou a sua conta bancária poderá ser alvo de furto.
No entanto, embora a ameaça esteja cada vez mais presente, tornar-se vítima não é inevitável – se tomar algumas medidas para se proteger a si e aos seus dados.
“O risco é universal.” – Afirmou Michael Kaiser, que dirige a National Cyber Security Alliance nos EUA. “Os hackers e os ciber-criminosos estão a tornar-se melhores. A tecnologia está a tornar-se melhor. Penso que o comportamento das pessoas esteja também a tornar-se melhor mas o ecossistema é tão grande que haverá sempre vulnerabilidades.” – Continuou.
Há, felizmente, formas de defesa contra as vulnerabilidades. Uma das mais fáceis é também uma das mais eficientes.
Apesar de intrusivas, as pop-ups que o relembram de descarregar a última versão do seu sistema operativo ou de aplicações poderão ajudar a evitar situações desagradáveis no futuro.
“As atualizações de software podem ter, e têm quase sempre, correções de segurança.” – Afirmou Kaiser. “Uma vulnerabilidade que se descubra entre atualizações é ‘respondida’ na versão seguinte. Logo, a atualização é crítica.”
No entanto, manter o software atualizado não é suficiente. Outras ações que poderá tomar para se proteger online:
“Tome precauções de segurança, fazendo coisas como autenticação multi-fator ou recorrendo a boas práticas com palavras-passe. (...) Se tiver algumas práticas básicas numa base regular poderá sentir-se mais confiante de que está seguro.”
Além disso, tão importante como o lado tecnológico é o lado comportamental, particularmente nas redes sociais. Os utilizadores de internet devem assumir a responsabilidade pelas suas ações online e proceder com cautela quando necessário.
Revelar demasiado online irá torná-lo mais vulnerável. Talvez seja de reconsiderar a publicação do seu aniversário, número de telemóvel, local de trabalho e cada movimento que dá no Facebook.
Mais: aproveite que está a eliminar essa informação para recorrer aos controles de privacidade e segurança que muitas redes sociais fornecem – muitas vezes sem conhecimento dos utilizadores.
“Nada irá deixá-lo 100% seguro mas não fazer nada irá certamente deixá-lo bastante inseguro.” – Afirmou Kaiser.