Os investidores estão otimistas em relação a uma eventual subida dos juros nos EUA, o primeiro em nove anos. É um sinal de que a economia norte-americana e mundial está forte o suficiente para toleram o aumento possível do preço do dinheiro.
Depois da elevação de juros nos Estados Unidos (que é provável que seja de 0,25%), os investidores ficam com a seguinte dúvida: a que velocidade se realizarão os ajustes subsequentes, levando em consideração os progressos já feitos no setor do emprego mas os resultados fracos da inflação, que a Reserva Federal pretende elevar para 2%.
A praça de Lisboa abriu a sessão em linha com os lucros do resto da Europa, com as ações do setor energético, Jerónimo Martins e NOS a reagir com a subida de 0,36% às 9 horas da manhã.
Entretanto, a Sonae recua 0,28%. Os títulos do Banif subiram de uma maneira acentuada e repentida de 30% para 0,13 cêntimos, depois de ontem o chefe do Executivo António Costa ter garantido que os depósitos à guarda do banco estão protegidos.
BPI e BCP apresentam valores negativos, a perder mais de 0,6% em de leilão do IGCP. Os juros da dívida do país caem ligeiramente, em conformidade do resto dos pares periférias (0,6 pontos base para 2,562% na maturidade a dez anos) no dia em que o Tesouro vai aos mercados para tentar levantar o montante significativo de mil milhões de euros, a menos de duas semanas do final do ano.
Em outros países do velho continente, todas as principais praça passam por encolhimentos, exceto Lisboa, Atenas e Londres, depois que ficou conhecida a expansão da economia da zona euro em dezembro, que ficou um pouco abaixo do previsto (54 contra 54.2, quanto às expectativas dos gerentes de compras dos setores manufatureiro e dos serviços).
Os preços do petróleo que baixaram mais de 2% para próximo de mínimos de sete anos também devem ajustar os mercados.