Novo dia de caos na bolsa chinesa
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Esta quinta-feira, a China acelerou a desvalorização do yuan e fez com que as moedas da região asiática caíram e as bolsas de valores afundaram-se porque agora os investidores temem que o gigantes oriental esteja a começar uma guerra comercial contra os seus competidores.

A negociação de ações chinesas nas bolsas de Xangai e Shenzhen encerraram hoje prematuramente, pela segunda vez na sua história, ao fim de meia hora, naquela que foi a sua sessão mais breve.

O Banco Popular da China suspendeu novamente os mercados com a sua taxa de câmbio a fixada em 6,5646 face ao dólar, o nível mais baixo desde março de 2011.

A cotação caiu 0,5% em comparação ao dia anterior, sendo a maior baixa desde o fim de agosto quando um declínio abrupto de 2% também agitou os mercados.

O impacro se sentiu imediatamente nas moedas da região da Ásia-Pacífico, tais como o dólar australiano que caiu meio centavo face ao dólar dos EUA num abrir e fechar de olhos.

As ações de Xangai caíram 7% repetindo a queda da segunda-feira e provocando a suspensão de operações. Por sua vez, o índice Nikkei no Japão perdeu 1,8%.

Uma depreciação contínua do yuan fez com que outras economias asiáticas desvalorizassem as suas moedas e assim pudessem manter-se competitivas face à China, um grande exportador.

Além disso, tornou as matérias-primas com preços em dólares mais caras para os compradores chineses, o que pode enfraquecer a procura e afetar ainda mais os preços dos recursos naturais numa reação em cadeia.

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