O segundo dia em Davos
REUTERS/Ruben Sprich
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Os economistas pedem aos Estados Unidos para não aumentarem a taxa de juro.

Durante o segundo dia do Fórum Económico Mundial em Davos os temas principais foram a China e os EUA. No terceiro e no último dia vão falar mais sobre a União Europeia, com o chefe do Banco Central Europeu Mario Draghi a fazer um discurso.

O vice-presidente da China Yuanchao disse que a China não pretende desvalorizar o yuan e está prestes a apoiar o mercado de ações do país, se continuar a cair. Numa entrevista à Bloomberg Li Yuanchao disse:

"O mercado demasiado volátil é lucrativo apenas para um número restrito de especuladores, enquanto outros participantes do mercado estão a sofrer. O governo chinês vai agir conforme os interesses da maioria."

Muitos participantes do Fótum consideram que a Reserva Federal dos EUA deveria desistir do aumento continuado da taxa de juros. "Encontramo-nos atualmente num mundo com a deflação e redução do preço dos ativos, e eu espero que a política monetária dos EUA se mantenha flexível para reagir adequadamente a estes processos," segundo Ray Dalio, o chefe do departamento de investimentos da empresa Bridgewater Associates.

Willem Buiter, o chefe economista da Citigroup Inc., manifestou a sua preocupação de que os Estados Unidos estão mal preparados para responder a mudanças rápidas na economia global por causa do sistema político disfuncional.

Num evento da Goldman Sachs Group Inc., o vice-presidente dos EUA Joe Biden brincou que veio à Suíça para uma entrevista de trabalho, em resposta a conversas sobre a tradição de "porta giratória" do pessoal entre a administração do presidente e Wall Street.

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