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Saiba quais as 5 ambições de Marcelo Rebelo de Sousa que marcaram o seu primeiro discurso como Presidente eleito.

Apesar de ainda não ser Presidente da República, precisamente enquanto a Assembleia da República discute o Orçamento do Estado para 2016, o Presidente eleito, pede que se equilibre a justiça social com a estabilidade financeira, mas também quer assumir um relacionamento “frutuoso” entre os órgãos de soberania.

O equilíbrio entre justiça social e estabilidade financeira assim como o bom relacionamento entre os órgãos de soberania foram dois dos cinco desígnios para o futuro deixados no seu primeiro discurso como Presidente eleito, como referiu o Observador, sendo alguns deles cadernos de encargos para o Governo. “Não se pode comprometer a solidez financeira pela qual tantos portugueses se sacrificaram”, disse. Ou, por outras palavras:

“No tempo que aí vem a opção é clara: ou crescemos economicamente de forma sustentável, criando justiça social, combatendo a exclusão a pobreza e a desigualdade enquanto moralizamos a vida pública e combatemos a corrupção, ou só contribuiremos para agravar as tensões sociais e os radicalismos políticos”, defendeu.

No seu discurso, Marcelo mostrou que o “estilo” do novo Presidente será também ele novo. Num discurso amenizador, em que disse que os outros candidatos nunca foram adversários, Marcelo quis dar o exemplo daquilo que quer que sejam os seus cinco anos de magistratura: um longo compromisso. Disse Marcelo que “não há vencidos nestas eleições presidenciais” e que por isso será, claro está, “o Presidente de todas as portuguesas e de todos os portugueses”. Frase batida de todos os presidentes eleitos a que o vencedor destas presidenciais de 2016 acrescentou adjetivos. Será “um Presidente livre e isento, cujo único compromisso que assume é tratar dos os portugueses por igual sem discriminações”.

Marcelo tinha ainda mais três desígnios que quer ver cumpridos:

  • Fomentar a unidade nacional, que passa por “voltar a página e recriar a desdramatização e pacificação económica e política em Portugal”, diz. Tudo porque o país “não se pode dar ao luxo de desperdiçar energias”, acrescentou.
  • Garantir a “coesão social”. Neste ponto, Marcelo diz que será “atuante” sobretudo junto aos mais pobres e lembra as palavras do Papa Francisco.
  • Promover as convergências políticas. Marcelo assume que nos últimos anos “perdeu-se” a política dos compromissos e por isso é necessário “refundar e refazer todos os dias a cultura do compromisso” pelo interesse nacional. “Ninguém pode diminuir ou desvalorizar os partidos políticos, mas ninguém perceberia os interesses partidários à frente dos desígnios nacionais”, acrescentou.
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