ONU toma decisão favorável a Assange
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O painel de especialistas da Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceu ilegal a perseguição do fundador do WikiLeaks, informou a Reuters citando a declaração oficial final.

De acordo com as conclusões do grupo, a perseguição de Assange deve ser parada, e o próprio ativista vai receber o direito de exigir uma compensação. Três dos cinco membros do Grupo de Trabalho mostraram-se favoráveis a esta decisão, enquanto um membro foi contra (Assange não está a ser perseguido, segundo ele), e um membro absteve-se da votação.

Mais cedo, o ativista disse que se a decisão do Grupo for favorável, ele espera a devolução imediata do seu passaporte e que novas tentativas de o prender não ocorram mais. Porém, as autoridades britânicas pretendem detê-lo em qualquer caso.

A 12 de setembro de 2014, Assange apresentou uma queixa contra o Reino Unido e a Suécia para o Grupo de Trabalho sobre Detenções Arbitrárias da ONU. Na Suécia, ele é suspeito de assédio sexual. No entanto, ele mesmo considera que a investigação tenha motivações políticas e teme uma extradição para os Estados Unidos.

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