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No mais recente leilão de Bilhetes do Tesouro, a procura superou novamente a oferta, mas os investidores exigiram remuneração mais elevada. Foram emitidos mil milhões em dívida.

Ontem (17 de fevereiro) Portugal voltou aos mercados, para emissão de Bilhetes de Tesouro, uma semana após o país ter enfrentado uma elevada subida nas yields da dívida soberana a 10 anos em mercado secundário.

Esta emissão foi de curto prazo, a 336 dias, e a taxa subiu para 0,1%, acima dos 0,03% da operação de 16 de Dezembro. Neste caso, a procura superou a oferta em 1,52 vezes, o que, como aponta o Económico, significa um menor apetite dos investidores em relação à procura 1,87 vezes superior à oferta da emissão de 16 de Dezembro.

Já a emissão a três meses apresentou uma taxa média de 0,008%, uma subida que significou ainda a saída das taxas de terreno negativo. Na emissão de 16 de Dezembro, o país tinha conseguido -0,023%. A procura superou a oferta em 2,30 vezes, abaixo dos 3,38 vezes da emissão de há dois meses.

Em relação ao montante indicativo total definido pelo IGCP, agência que gere a dívida pública, 750 a 1.000 milhões de euros, a operação alcançou o patamar mais alto, com 700 milhões de Bilhetes do Tesouro vendidos na maturidade a 336 dias e mais 300 milhões a 91 dias.

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