34 vítimas mortais em Bruxelas - uma portuguesa ferida
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Enquanto Bruxelas se encontra em alerta máximo Lisboa avalia o grau de ameaça terrorista a nível nacional.

Os ataques desta manhã em Bruxelas levaram a vida de pelo menos 34 pessoas. Ainda não foram reivindicados - mas já foram considerados como ataques terroristas por parte das autoridades.

Segundo avançou à Lusa José Luís Carneiro, Secretário de Estado das Comunidades, entre os feridos encontra-se uma portuguesa de 30 anos. A mulher foi levada para o hospital e já regressou a casa.

De acordo com o Económico confirmam-se 20 vítimas mortais do ataque no aeroporto de Zaventem - e são pelo menos 81 os feridos desse atentado. Outras 14 pessoas morreram e 55 ficaram feridas na explosão que ocorreu perto da estação de metro de Maelbeek. Dez pessoas encontram-se em estado grave.

O nível de alerta terrorista na Bélgica foi aumentado para o máximo. As autoridades recomendam que as pessoas permaneçam onde estão e que evitem deslocar-se para locais públicos. A fronteira entre a Bélgica e França está fechada.

Entretanto, a polícia portuguesa está reunida em Lisboa para avaliar a situação no país e decidir que medidas devem ser tomadas depois dos atentados de hoje em Bruxelas. A reunião, marcada de emergência, conta com a presença de representantes das forças de segurança, nomeadamente PJ, PSP e GNR, Serviços de Informações e Segurança (SIS) e Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED).

Em Portugal não foi aumentado o nível de controlo de segurança nas zonas consideradas mais perigosas - aeroportos, embaixadas, centros comerciais e hotéis. No entanto, a situação poderá mudar depois desta reunião.

Por sua vez, a TAP alterou os voos marcados para esta terça-feira. De acordo com o Económico, os voos destinados a Bruxelas seguirão para o Luxemburgo - de onde os passageiros seguirão de autocarro para a Bélgica.

Marcelo Rebelo de Sousa transmitiu “o pesar, o repúdio e a solidariedade do povo português” à Bélgica e acrescentou:

“Não há segurança se não houver a construção da paz, do desenvolvimento e da justiça, e a afirmação dos direitos humanos, da liberdade e da democracia”.

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