No seguimento dos ataques desta manhã em Bruxelas, a capital da União Europeia, têm surgido mensagens de apoio por toda a Europa.
François Hollande, líder francês, avançou que os ataques de Bruxelas atacam “toda a Europa”:
“Através dos ataques em Bruxelas toda a Europa foi atingida. (...) França irá continuar a luta contra o terrorismo tanto a nível internacional como interno.” Terminou a sua declaração afirmando que a “guerra contra o terrorismo” deve ser conduzida por toda a Europa com “sangue frio”.
Emmanuel Macron, ministro da Economia francês, escreveu no twitter: “Hoje somos todos cidadãos de Bruxelas. A Europa foi atingida no seu coração.”
O primeiro ministro da Eslovénia avançou que um dos seus diplomatas se encontrava entre os feridos da explosão na estação de metro de Maelbeek.
Federica Mogherini deixou uma conferência de imprensa em Amã, na Jordânia, em lágrimas: “É um dia muito difícil para a Europa.”
Jens Stoltenberg, secretário-geral da NATO, afirmou: “Apoiamos a nossa aliada Bélgica neste dia negro.”
Mark Rutte, primeiro ministro holandês - que detém a Presidência da UE este semestre - avançou “Bruxelas foi duramente atingida. A Bélgica foi duramente atingida. A Europa foi duramente atingida.”
Enda Kenny, líder irlandesa, declarou: “A Europa está sob ataque.”
Stefan Loefven, primeiro ministro sueco, afirmou: “É um ataque à Europa democrática.”
Em Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa transmitiu “o pesar, o repúdio e a solidariedade do povo português” à Bélgica e acrescentou:
“Não há segurança se não houver a construção da paz, do desenvolvimento e da justiça, e a afirmação dos direitos humanos, da liberdade e da democracia.”
Entretanto, em reação aos eventos, diversas capitais europeias avançaram que irão reforçar a segurança nas suas redes de transportes. França, Alemanha e Holanda estão a coordenar controlos adicionais de segurança nas suas fronteiras com a Bélgica.
António Costa, em deslocação à Madeira, avançou aos jornalistas que o nível de segurança irá manter-se moderado em Portugal - e relembrou que o ataque ao terrorismo “é um combate de longa duração e as medidas que têm que ser tomadas são as medidas que todos os dias se tomam.”