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Os avanços ao redor dos carros elétricos estão a ter lugar de forma ainda mais rápida do que o imaginado. As principais reservas que persistem e (ainda) afastam potenciais compradores de carros elétricos – nomeadamente quanto às infraestruturas de carregamento, à autonomia e ao preço – serão superadas ao longo dos próximos sete anos, de acordo com o relatório Breakthrough of electric vehicle threatens European car industry (Avanços dos veículos elétricos ameaçam indústria automobilística europeia) elaborado pelos economistas Max Erich e Jurjen Witteveen do banco holandês ING.

De acordo com estimativas da pesquisa, de 2035 em diante só serão vendidos carros elétricos na Europa. Tal terá um impacto drástico no mercado automóvel europeu. Atualmente, as fabricantes europeias detêm 25% da quota de mercado da produção de veículos com motores de combustão interna. Porém, a sua quota de mercado ao nível da produção global de baterias de lítio – usadas em carros elétricos – é de apenas 3%. Assim, é provável que tanto a Ásia como a América do Norte venham a obter uma posição mais significativa no mercado automóvel europeu graças à sua grande oferta de recursos.

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