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18 de Julho de 2017

Zug, cidade suíça com cerca de 30.000 habitantes, é conhecida pela sua dedicação às criptomoedas. Tem sido considerada o “Crypto Valley”, tal como existe Silicon Valley, do mundo financeiro – uma vez que muitos dos seus habitantes são empreendedores especializados em moedas digitais. Como tal, inúmeros entusiastas dirigiram-se até à cidade para tirar vantagem do ambiente empreendedor e da “sensibilidade” dos cidadãos para o setor. A título de exemplo: no ano passado, a cidade deu início a um projeto-piloto de aceitação de pagamentos (por serviços públicos) em bitcoins.

Entretanto, há pouco mais de uma semana, Zug partilhou um comunicado de imprensa no seu site a dar conta de planos recentes: a intenção de oferecer identidades digitais aos seus cidadãos – de setembro deste ano em diante. De acordo com o comunicado, estas basear-se-ão numa aplicação que “manterá seguras as informações pessoais [dos cidadãos] utilizando tecnologia de blockchain.” Tratar-se-á de um sistema completamente descentralizado, com os cidadãos a registarem as suas identidades de forma independente na aplicação – que será verificada por procedimentos de “controlo de identidade” da cidade.

“Queremos uma identidade eletrónica única – uma espécie de passaporte digital – para todas as aplicações possíveis.” – Afirmou o mayor da cidade, Dolfi Müller. De acordo com o mesmo, as aplicações baseadas em blockchain não serão limitadas a serviços urbanos ou a recolha de tarifas. Numa primeira fase da implementação da identificação digital será realizado um “e-vote” consultivo para determinar as possíveis utilizações do sistema inovador – votação que se estima para a primavera de 2018. Prevê-se, assim, que dentro de um ano a cidade de Zug se encontre a oferecer aos seus cidadãos acesso inovador a serviços locais e internacionais.

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