A Ethereum tornou-se um alvo-chave para hackers.
A promissora criptomoda, que é também uma plataforma para aplicações descentralizadas, disparou em termos de valor ao longo dos últimos seis meses (apesar de também ter enfrentado uma séria queda de preço nas últimas semanas). Porém, os ataques de hackers e furtos de ether têm-se tornado comuns – e o último foi dos piores até agora.
Um hacker (ou grupo de hackers) desconhecido explorou uma vulnerabilidade na forma como a Parity, uma carteira de Ethereum, implementou carteiras multi-assinatura (carteiras que exigem mais do que uma assinatura para que uma ação seja levada a cabo), roubando cerca de 153.000 ether – um furto avaliado em torno de 32 milhões de dólares.
De acordo com um alerta de segurança no blogue da Parity, de 19 de julho, a vulnerabilidade foi corrigida mas “qualquer utilizador com ativos numa carteira multi-assinatura criada na Parity Wallet antes de 19/07/2017 às 21:14:56 CEST” encontrou-se vulnerável ao furto.
O furto surge como especialmente dramático considerando que a Parity é uma das mais fiáveis carteiras existentes.