O Goldman Sachs (NYSE: GS.NYSE) reconheceu, numa nota enviada aos seus clientes, que se está a tornar difícil para investidores institucionais ignorar o mercado de criptomoedas – com o total dos seus ativos a crescer para 120 mil milhões de dólares e a Bitcoin a subir mais de 200% este ano.
“Quer acredite quer não no mérito de investir em critpomoedas, está a mover-se muito dinheiro [no mercado de criptomoedas].” – escreveram analistas do grupo financeiro, incluindo Robert Boroujerdi e Jessica Binder Graham, na nota de Q&A (perguntas e respostas) enviada recentemente aos seus clientes.
O debate passou, assim, da legitimidade do “dinheiro da internet” para o quão rápido novos participantes estão a reunir fundos. A Bitcoin (Bitcoin: BITCOIN) vale hoje 3.392,04 dólares (12:15 de Lisboa) quando há um ano valia ao redor de 595 dólares – e a sua capitalização de mercado é superior a 16 mil milhões de dólares. Como ignorar?
É essa a questão implícita na nota enviada pelo grupo financeiro. Foram respondidas diversas questões – Como negociar criptomoedas nos EUA? São as criptomoedas uma moeda ou uma commodity? Em que consiste a Ethereum? Em que consiste uma Initial Coin Offering? – destacando-se a resposta a:
São as criptomoedas uma moeda ou uma commodity?
“As criptomoedas têm atributos de moedas na medida em que surgem como meio de troca – e de uma commodity pois são um recurso limitado. A sua classificação varia de país para país. Nos EUA, por exemplo, as moedas virtuais são tratadas como propriedade para efeitos fiscais.”